sábado, 30 de outubro de 2021

Maldade

Tem razão a letra da música consagrada por Ataulfo Alves, "a maldade dessa gente é uma arte". Que o diga o probo senador Davi Alcolumbre. Nuvens sombrias, o fogo do inferno e a inveja tiraram o sossego do roliço amapaense. Não serviu para nada o ex-presidente do Senado ser "terrivelmente evangélico", a exemplo de André Mendonça, indicado por Bolsonaro para ministro do Supremo tribunal Federal (STF). O motivo para insistirem em tirar o couro do Davi para fazer cuíca, não se sustenta. Tudo porque o bondoso Davi caiu na esparrela de colaborar com o governo, na sublime diminuição da pobreza e da miséria no Brasil. Caiu nas graças da "Veja". Contratou para o gabinete as doces desempregadas, Marina, Érica, Liliam e Jessyca. Fez um pedido cativante para elas, adotando a versão moderna de São Francisco das rachadinhas, "Eu te ajudo e você me ajuda". Slogan abençoado para as próximas eleições. Patenteando a original sacada, Alcolumbre ficará rico. Não precisará mais de rachadinhas. 

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Crime político

O guloso, serviçal e nada republicano Centrão, engatilha nova excrescência política, como prêmio de consolação para Bolsonaro, que o bom senso haverá de repudiar: violentar a constituição diante da possível derrota do chefe da nação nas eleições de 2022, e transformá-lo em senador vitalício, blindando-o da série de indiciamentos criminosos impostos pela CPI da covid-19. 

terça-feira, 26 de outubro de 2021


 

 

 



Patético Lira

É estarrecedor: O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, mostra colossal, patética e serviçal dificuldade, para admitir que Bolsonaro precisa ser energicamente punido por propagar mentiras contra as vacinas que combatem a covid 19. 

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Juscelino

O colunista Cláudio Humberto revelou, para o Brasil e para o mundo (Diário do Poder-25/10) que o senador Rodrigo Pacheco sonha em ser "o novo JK", na disputa pela Presidência da República. O desejo do grandalhão com voz de trovão, nascido em Porto Velho, Rondônia, mas mineiro por adoção, enche os corações dos brasileiros de ternura e emoção, e pretende acabar com o enfadonho e medíocre debate político. O esforçado Pacheco, foi alertado por Gilberto Kassab, mentor e criador da candidatura do presidente do senado e do congresso para não exagerar na dose, lembrando que, nesse caso, é mais fácil o pretendente sonhador ganhar sozinho na megasena, do que subir em palanque como Juscelino. Outros tentaram e deram com os burros n'água. Pacheco não deu trela a Kassab e já ensaia encarnar os traços marcantes e pitorescos de Juscelino. Acredita  que até as eleições de 2022, já terá encorpado e tinindo, como clone  do inigualável JK. Nessa linha, Rodrigo pediu, humildemente, aos amigos, familiares, assessores, dono da padaria, aspones e servidores do senado, principalmente ao motorista que passem a tratá-lo por "Nonô", apelido do ex-presidente. Está empenhado também em decorar a letra da música "Peixe Vivo", de Milton Nascimento, a preferida do saudoso Juscelino. Para tanto, vai começar a frequentar Diamantina, onde nasceu Juscelino, para participar de frias noites telúricas com violões e fogueiras compondo a coreografia. O desejo do advogado  Rodrigo Pacheco de encarnar JK é espantoso. Quer parecer Juscelino em tudo. Matriculou-se  para o vestibular remoto de medicina e para o curso preparatório de Oficiais, da Polícia Militar de Minas Gerais. Rodrigo Pacheco admite que encontra dificuldades para sorrir igual Juscelino. Se for preciso, troca os dentes, por outros alvejados e brancos. Kassab estrilou. Alegou que o PSD é pobre. Com mineirice, Rodrigo lembrou a Kassab que o senado é mãe bondosa. Paga tudo. Por ora, Rodrigo Pacheco tem bom teste pela frente. Desencalhar um  assunto que Juscelino resolveria num piscar de olhos: convencer o roliço senador Davi Alcolumbre  liberar a data da sabatina de André Mondonça, indicado por Bolsonaro  para o Supremo Tribunal Federal (STF), na vaga do ministro Marco Aurélio de Mello. Força, Rodrigo "Nonô". 

Verdade

Concordo com a coluna de humor, "Fala, Zé" (Correio Braziliense-24/10), "Como é triste a vida de um homem que late".

sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Gargalhadas

Indiciados no relatório da CPI da covid, Bolsonaro e filhos reagiram com gargalhadas. O patético clã presidencial é esmerado em debochar da coletividade.  Gargalhadas da escória de insensíveis negacionistas que afrontam familiares das mais de 606  mil vítimas pela covid. Gargalhadas de fracassados no controle da pandemia. Gargalhadas que acabam com sonhos de cidadãos de bem. Gargalhadas de filho deputado flanando em Dubai, com a família, diante de milhões de desempregados e despejados, passando fome. Gargalhadas de raivosos, destrambelhados e arrogantes incompetentes, tripudiando na ciência e nas normas sanitárias. Gargalhadas de um tosco, inepto e destemperado chefe da nação escoiceando membros da CPI. Quem fere, xinga e humilha com vergonhosas e torpes gargalhadas, serão feridos, mortalmente, nas urnas. 

ZFM recebe menção honrosa de publicação do grupo Financial Times

Na edição de outubro/novembro de 2021 da publicação britânica fDi Intelligence, a Zona Franca de Manaus (ZFM) recebeu menção honrosa na categoria “Ajustes Logísticos” da premiação “Zonas Francas Globais do ano de 2021”. A publicação pertence ao grupo editorial do jornal britânico Financial Times (FT), um dos mais conceituados veículos de economia da Europa. 


Na avaliação do corpo de jurados, o destaque se deve “aos avanços realizados nesta área (de logística) ao longo dos últimos anos, dotando a ZFM de maior competitividade”.


De acordo com o superintendente da Suframa, Algacir Polsin, todo reconhecimento dado ao modelo ZFM, seja ele interno ou internacional, é resultado do esforço coletivo de trabalhadores, servidores, especialistas e empresários que consolidaram a ZFM, ao longo dos seus 54 anos, como importante e exitoso projeto de redução de desigualdades regionais. “É importante promover uma convergência cada vez maior de esforços e ações a fim de avançar no espraiamento das riquezas geradas pela ZFM para que elas atinjam toda a área de abrangência da Suframa”, frisou o superintendente.


Para Polsin, iniciativas para o aprimoramento da logística na região são essenciais não apenas para garantir maior eficácia nos processos de recebimento dos insumos e de escoamento dos produtos fabricados no Polo Industrial de Manaus, mas também para facilitar a vida dos habitantes da região. “Há iniciativas promissoras na área da logística, como é o caso da ligação terrestre entre Manaus e o porto de Georgetown, na Guiana Inglesa. Para isso, é necessária a pavimentação de uma estrada de aproximadamente 450quilômetros, que liga as cidades de Lethem, fronteira com o Brasil, a Linden”, detalhou.


O superintendente também salientou a importância da implementação de outras soluções logísticas como a criação de mais saídas do Brasil para o Pacífico. Hoje, para os produtos brasileiros chegarem à Ásia, existem basicamente duas rotas: pelo canal do Panamá ou via oceano Índico. Uma solução relevante, portanto, é a rota ao Pacífico via Acre, facilitada pela Ponte do Abunã. Polsin pontua que a ponte integra a chamada “Rota Interoceânica” ou “Estrada do Pacífico”, um caminho pavimentado de quase 2.400 quilômetros, que interliga Porto Velho (Rondônia) e San Juan de Marcona, na costa do Peru, dando acesso aos portos de Matarani e Ilo. Além disso, como a ponte passa sobre a hidrovia do Madeira, também facilita a navegação até o Oceano Atlântico pelos portos do norte do país. “Também é necessário destacar as possibilidades de ganhos logísticos com o incremento do tráfego rodofluvial via Tabatinga-AM, além de reforçar a necessidade do asfaltamento da rodovia BR-319”, exemplificou o general.


Premiação


A “Zonas Francas Globais do ano” é uma premiação anual internacional que analisa as zonas francas, reconhecendo quais delas apresentaram resultados expressivos no que se refere a perspectivas de investimento, expansão, capacidade produtiva e logística, entre outros aspectos. 


A Suframa, por ser uma zona franca associada à Associação de Zonas Francas das Américas (AZFA), é convidada anualmente a inscrever-se na premiação, tendo recebido alguns prêmios ao longo dos últimos anos. Foi vencedora na categoria Grandes Empreendimentos da região da América Latina e do Caribe no ano de 2015.  Em 2017, foi premiada nas categorias “Melhor Zona das Américas – Grandes Inquilinos”, “Melhor Zona Franca para Sustentabilidade”, “Melhor Zona Franca para Expansão” e “Melhor Zona Franca para Novos Investimentos”. Já no ano de 2018, foi premiada na categoria “Altamente recomendável para grandes empreendimentos das Américas”.

Setentão


Dia 22 de outubro de 1944 nascia em Crateús, Ceará, Antonio Valmir Campelo Bezerra. Uma criança com vocação de guerreiro e cidadão de bem. Cresceu cavando os horizontes do próprio destino. Com destemor, grandeza de espírito e decência. Virtudes que adquiriu dos pais, Raimunda e João. Valmir ficou nos corações dos habitantes de Braslândia, Gama e Taguatinga, cidades que administrou com esmero e competência. No Gama, construiu o belo estádio de futebol, hoje conhecido como "Bezerrão". Elegeu-se o deputado constituinte mais votado de Brasília. Foi senador. Aposentou-se como ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Foi presidente daquela Corte Superior. Também ocupou a vice-presidência do Banco do Brasil. O vascaíno Valmir, artilheiro das boas "peladas" do "Gerovital", respeitado clube amador de Brasília, completa 77 anos de idade. É mestre na arte de fazer amigos. Bom marido, pai zeloso e avô impecável. Maria ilumina Valmir. Passa sempre na frente. 

quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Bolsonaro

Bolsonaro não é mais idiota por falta de espaço. Pensa (opa, foi mal) que vaias encomendadas da claque negacionista e xingamentos para Renan Calheiros, vão livrá-lo das duras acusações do relatório da CPI da Covid.

Relatório fúnebre

Sonhando em entrar na contramão da história, os fogosos senadores governistas também apresentaram relatório final, na CPI da covid. Peça científica primorosa, solicitada pela  Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela ONU, onde recentemente Bolsonaro, o gênio da negligência médica, horrorizou o planeta, com mentiras e blasfêmias. O fantasioso relatório garante que Bolsonaro é ave rara da decência, da competência e da probidade administrativa. Jamais debochou da pandemia. É intriga da oposição, o chefe da nação nunca disse que a covid era uma "gripizinha".  Os notáveis fantoches senadores destacaram que a primorosa obra de sabujismo explícito será acolhida e aplaudida pelos familiares dos 604 mil brasileiros, mortos pela covid e pelos milhões de desempregados e despejados. O teor do relatório teve as digitais do diligente ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, aquele que evocou para si a pérola do puxa saquismo, "manda quem pode, obedece quem tem juizo". O relatório conclui recomendando a construção de bustos de Bolsonaro na entrada dos cemitérios das capitais brasileiras. Pelo desprezo que tem pela ciência e pelas vidas alheias.

terça-feira, 19 de outubro de 2021

Relatório

Queixas, lamúrias e vaidades feridas não tiram a consciência do dever cumprido de Renan Calheiros. Surreal e inacreditável que açodados queiram tripudiar no relatório final do relator da CPI da covid. Calheiros não tem vocação para servir de pasto para transloucados. O senador alagoano não é inconsequente nem irresponsável. O vazamento de trechos do relatório não significa prejuízos para o resultado final, que será discutido e votado. Grupo de melindrados resolveu que o relator não pode acusar Bolsonaro de genocida. A juiza brasileira, Sylvia Steiner, que atuou no Tribunal Penal de Haia, foi enfática: não é exagero definir Bolsonaro como genocida, na quadra perversa da pandemia. Para a magistrada, ocorreu no Brasil a "política de infecção". Por sua vez, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, também chamou Bolsonaro de genocida, pela condução desastrosa da saúde pública, na pandemia.

 

Feliz e orgulhoso por vestir a bela camisa do canal Canhotinha70, no Youtube, de um gênio do futebol, Gerson Nunes. 

Dilemas

Surjo das sombras
como presente aos trapos
nascidos nas praias
iluminadas por âncoras
partidas dentro do corpo
silenciado pela fúria
construída na esperança da volta.

                                  limongi

domingo, 17 de outubro de 2021

Mal educado

Jantava sábado no restaurante "A Mano", quando aparece dos breus da boçalidade, o senador Flávio Bolsonaro querendo furar a fila em busca de mesa. Culpa dos eleitores, que mandam balaios desprezíveis de arrogantes para Brasília. 

sábado, 16 de outubro de 2021

CNC sobe para 6,4% projeção dos serviços para 2021

 Estimativa tem como base dados positivos de agosto do IBGE, divulgados nesta quinta-feira (14); Turismo registra menor perda mensal desde o início da pandemia

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aumentou de 6,2% para 6,4% a expectativa de crescimento do volume de receitas dos serviços em 2021. A estimativa tem como base os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de agosto, divulgada nesta quinta-feira (14/10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Confirmada a previsão, seria a maior taxa anual de crescimento do setor desde o início da pesquisa (2011), mas ainda insuficiente para compensar as perdas do ano passado.

De acordo com o estudo, o volume de receitas do setor cresceu 0,5% em agosto de 2021, em comparação com o mês anterior (descontados os efeitos sazonais), o que veio próximo à expectativa da CNC, que projetava variação de 0,7%. Já na comparação com agosto do ano passado, o aumento foi de 16,7%, representando o sexto mês consecutivo de expansão.

Quatro dos cinco grupos de atividades revelaram avanços mensais, destacando-se os serviços prestados às famílias (+4,1%) e os de informação e comunicação (+1,2%). No primeiro caso, a queda do isolamento social tem justificado a maior demanda por atividades de alojamento e alimentação, que avançaram 55% desde o fim da segunda onda da pandemia, em abril deste ano.

Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a expectativa para os próximos meses segue favorável, com o avanço na vacinação e o consequente aumento da circulação da população. No entanto, observa que a inflação e os juros já preocupam. "Esses problemas tendem a frear o ritmo de expansão do nível de atividade dos serviços, assim como já ocorre no comércio varejista", afirma Tadros.

Turismo: No caminho da reação

Por outro lado, ainda buscando recuperação, o setor de turismo apresentou volume de receitas 20,8% abaixo do registrado em fevereiro do ano passado. Ainda assim, contou com a menor perda mensal desde o início da pandemia (15,3%) e vem reagindo positivamente desde abril deste ano, o que levou a CNC a projetar avanço de 19,8% no volume de receitas do setor, em 2021. A Confederação também antecipou a previsão de recuperação plena do setor, do quarto para o segundo trimestre de 2022.

A reação também tem sido observada no mercado de trabalho formal. Nos doze meses encerrados em agosto, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou um saldo positivo de mais de 3,2 milhões de vagas no segmento, o que representa um avanço de 8,3% do estoque de postos de trabalho.

O economista da entidade, responsável pela pesquisa, Fabio Bentes, reforça o avanço na imunização como fundamental também para a reação do turismo. "Com a vacinação da população e a flexibilização das medidas restritivas, acreditamos que o setor poderá se recuperar antes da metade do próximo ano", avalia Bentes.

Inveja


Tem razão a música de Ataulfo Alves, “a maldade dessa gente é uma arte”. É inacreditável e injusto que o imaculado senador Flávio Bolsonaro volta e meia seja vítima de infâmias. Não largam de mão o senador. Pura inveja. Gente que não tem o que fazer.  Agora, como revelou a colunista Denise Rothenburg (Correio-15/10), o probo Flávio foi vaiado na fila da vacina contra a covid. Foi carinhosamente chamado de "genocida", "miliciano" e outras pérolas. Não respondeu com o dedão em riste porque foi criado com educação, ao contrário do ministro da Saúde, especialista em grosserias. Tudo porque Flávio comprou uma casa modesta, em Brasília, por 6 milhões de reais. Uma bagatela. O filho número 01 do presidente é trabalhador. Suas finanças são uma coletânea de livros abertos. Que o diga o STJ.

Os suados trocados que ganha, através de esforços e méritos pessoais, vão direto para o cofrinho da poupança. Foi guardando todos os centavos que Flávio conseguiu comprar a casa que tanto sonhava, no Lago Sul, bairro nobre brasiliense. Outras fontes de renda de Flávio são rifas de empadas, coxinha, picolé e bingos de frango assado das paróquias. 

Vende tudo o que produz, por boa grana, para padarias e mercados de Brasília e do Rio de Janeiro. A sorte é parceira do senador. Também no amor não tem queixas. Casou com mulher bonita, dedicada e dentista conceituada.

O engenhoso Flávio também ganha bom dinheiro no jogo do bicho, dominó e nas rachadinhas da lotérica. Ainda não decidiu se aceita o convite da CEF para brilhar no comercial das rachadinhas. Flávio investe com sucesso em ações. Ganha mais como investidor na bolsa de valores do que como senador. Quando o dinheiro anda curto, o senador recorre a vaquinhas virtuais. O Brasil se comove com a carência financeira de Flávio.

Graças a vaquinhas pela internet comprou a loja de chocolates em shopping de luxo, no Rio de Janeiro. Depois da pandemia o irretocável senador recorrerá ao público bondoso e cativo que cultivou nas vaquinhas. Desta vez para comprar um iate para velejar em Angra dos Reis. O parceiro de fé, Fabrício Queiroz, será presença marcante nas pescarias. O abonado número 01 compra o que der na telha por que pode. Quem não pode, se sacode. Desde cedo carrega a lição do pai Jair, Deus ajuda quem se ajuda. Táoquei?

Vicente Limongi Netto


quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Baixaria

Não culpem a brutal pandemia pelos arroubos políticos. A excessiva importância que a presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) deu ao obscuro e roliço Davi Alcolumbre, permite agora que o senador pelo Amapá apareça como inacreditável vítima e bom moço, na enfadonha novela da indicação de André Mendonça para o STF.  O clima da baixaria política nunca deixou de pautar as ações dos parlamentares. Toda regra é regida pelas saudáveis e bem vindas exceções. Eleitores fartavam-se com arranca-rabos entre candidatos. Era festa para os espíritos de brutamontes. Hoje, o eleitorado prefere candidatos que não xingam ninguém. Que respeitem a mãe alheia e os ouvidos dos cidadãos. Que tenham educação e propostas que melhorem a qualidade de vida dos cidadãos mais necessitados. Nessa linha, soam como desprezíveis pantomimas, a troca de insultos entre a ex-presidente Dilma Roussef e Ciro Gomes. Não será assim, com patadas, que o ex-governador e ex-ministro afetará Lula. Muito menos sensibilizará eleitores a seu favor. Foi-se o tempo que chutes na virilha dignificavam a classe política. O elevado debate político agora serve de pasto para saciar o apetite de cérebros apequenados pelo ódio.  

quarta-feira, 13 de outubro de 2021

Velhice

Lição aos açodados preconceituosos e pobres de espírito: admito ser chamado de idoso ou velho. Jamais de doente. Lamentavelmente, é o que anuncia a Organização Mundial da Saúde (OMS), uniformizada como inventora da verdade. A entidade decidiu, no crepúsculo da ciência e pregou nas vísceras, na alma e no coração dos maiores de 60 anos, a pecha de doente. Existem doentes, com idade avançada, firmes no batente. Produzindo e mantendo a fé. Respeito é bom e eu gosto. Doente, uma ova. Perto dos meus 77 anos, repilo a torpe sentença de vida. Não pretendo me entregar tão cedo ao desânimo. O patético e ruidoso arrazoado da OMS esquece, por má fé ou desinformação - ou ambas as coisas - que ficar doente, sofrer com dores, demorar a sarar, não é privilégio apenas dos idosos. 

Antes fosse. Nem Deus, o maior dos estadistas, o dono da justa palmatória do Universo, tem a tola presunção de identificar seres humanos pela idade avançada.  

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Nobel

Triste, repugnante e lamentável que jornalistas sejam ameaçados, perseguidos e  assassinados por canalhas, corruptos e covardes que não admitem que a verdade seja revelada e publicada. Aqui, no Brasil e alhures. O saudoso jornalista Carlos Chagas ensinava: "Quem não quiser ser alvo de notícias ruins, que evitem que elas aconteçam". Vivi e enfrentei, ao longo da minha extensa vida de repórter, episódios  degradantes de desrespeito ao profissional. Como a torpe e burra censura prévia, instalada na saudosa "Tribuna da Imprensa", e a língua podre e arrogante de boçais engravatados e estrelados, quando trabalhei, no O Globo, sucursal de Brasília e na TV-Brasília. Jamais recuei nem me dobrei aos arreganhos dos prepotentes. Nesse sentido, li, emocionado, o impecável artigo "Ao jornalismo, com paixão"(Correio - 10/10), da jornalista e diretora de redação, Ana Dubeux, rejubilada com o Nobel da Paz, que agraciou uma jornalista da Filipinas, Maria Ressa, e, outro, da Rússia, Dmitry Muratov. Dubeux tem razão, o prêmio não exalta apenas o profissionalismo investigativo da dupla, "mas deixa claro a importância do jornalismo para algo mais: justiça e paz". Prossegue Ana Dubeux, sem esconder o orgulho inquebrantável de ser jornalista: "Continuo, com olhos graúdos e compridos, a observar como o jornalismo é essencial para preservar a democracia e a liberdade de expressão".  


Senado comemora Dia Nacional das Micro e Pequenas Empresas

Senadores promoveram, nesta terça-feira (05/10), Sessão Especial para comemorar o Dia Nacional das Micro e Pequenas Empresas. A homenagem foi requerida pelos senadores Jorginho Mello (PL-SC), Paulo Paim (PT-RS), Plínio Valério (PSDB-AM), Carlos Fávaro (PSD-MT), Luis Carlos Heinze (PP-RS), Zequinha Marinho (PSC-PA), Eduardo Gomes (MDB-TO), Roberto Rocha (PSDB-MA), Soraya Thronicke (PSL-MS), Jayme Campos (DEM-MT), Romário (PL-RJ) e Eduardo Braga (MDB-AM).


Pronunciamento do presidente José Roberto Tadros na solenidade: 

Bom dia ilustre senador Jorginho Mello,

V. Ex. ª tem dado uma grande contribuição para o desenvolvimento das micro e pequenas empresas no Brasil. 

Falo aos senhores em nome do Conselho Deliberativo Nacional do SEBRAE e da Presidência da CNC - Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo -, que congrega, como os senhores sabem, grande universo de empresas comerciais e de serviços, voltado para essas atividades. 

Inicialmente, gostaria de cumprimentar Sua Excelência, presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco;

O presidente-executivo do SEBRAE, Carlos Melles; e as demais autoridades...

Senhoras e senhores senadores, deputados, essa é uma data muito especial para todos nós do Sistema SEBRAE. 

O Dia Nacional das Micro e Pequenas Empresas tem sido sempre lembrada no Congresso Nacional por iniciativa da nossa valorosa Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa, neste momento presidida pelo ilustre e atuante senador Jorginho Mello. 

Uma data para reafirmar o importante papel das micro e pequenas empresas no tecido econômico e empresarial nacional. Seja pela sua grande expressão numérica, seja pela sua capacidade de gerar novos postos de trabalho, seja pelo dinamismo, criatividade e inovação, que demonstram, mesmo e sobretudo nos momentos mais críticos, como nesta pandemia, que tanto sacrifício está impondo ao povo brasileiro. É o vigor e a capacidade empreendedora do povo brasileiro.

Uma data para recordar o compromisso legal de tratamento diferenciado, favorecido e simplificado, para as micro e pequenas empresas, conforme decisão do nosso Poder Legislativo. Compromisso esse que precisa sempre se traduzir em políticas públicas de apoio e fomento que estimulem o empreendedorismo como a melhor e a mais efetiva forma de inclusão social e econômica. 

Uma data para celebrar o fato de contarmos, em nosso País, com uma legislação que tem assegurado uma existência do nosso importante Sistema “S”, onde também está inserido o Nosso SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, cujo Conselho Deliberativo Nacional tenho a honra de presidir. 

O Sistema “S” é um sábio e oportuno arranjo institucional onde a contribuição das grandes empresas são direcionados à manutenção dos serviços sociais de aprendizagem e capacitação, indispensáveis ao desenvolvimento do setor produtivo. 

Devo lembrar a V. Ex. ª, senador Jorginho Mello, um fato extremamente relevante. Quando o Sistema “S” foi criado, no ano de 1945, pelo saudoso presidente Vargas, ele criou dois sistemas: um privado e um público. O privado é o Sistema “S”, do comércio, da indústria e da agricultura. O sistema público são as famosas escolas técnicas federais, espalhadas por todo o quadrante do território nacional. E o que é que se viu? A eficiência do empreendedorismo e da atividade empresarial, voltada para preparar mão-de-obra para a rápida recuperação do País, logo após a Segunda Guerra Mundial. As escolas técnicas, por sua vez, não têm números expressivos, tampouco se apresentam diante do quadro que o Sistema “S”, privado, faz. Uma válida demonstração de que a eficiência está na atividade privada. 

Trata-se de uma conquista sem paralelo, algo que coloca o Brasil na vanguarda das políticas de suporte e apoio à atividade empresarial, sem o qual não existe progresso e desenvolvimento, prosperidade, competitividade e inovação. Uma conquista a ser preservada e defendida, sem titubeios ou hesitações. 

Pesquisas internacionais evidenciam que o povo brasileiro segue sendo um dos mais empreendedores do mundo. Esta vocação empreendedora encontra sua realização nas micro e pequenas empresas. Trata-se um ativo imprescindível que jamais poderemos negligenciar.

Tanto buscar um ambiente de negócios mais favorável, quanto menos exigências burocráticas, com menor peso de carga tributária, com mais acesso ao crédito orientado, com mais apoio para a competitividade e inovação, são tarefas que permanecem exigindo nossa atenção e prioridade. Os desafios globais são cada vez mais complexos. O Brasil precisa se reencontrar com o seu grande destino: inspirar novas gerações para grandes conquistas e reunir todas as forças para superar todas as crises. Nossas micro e pequenas empresas são parte significativa deste esforço. Elas traduzem os sonhos e as esperanças de brasileiros aguerridos e incansáveis. Verdadeiros heróis anônimos que precisam de reconhecimento, apoio e incentivo. 

Esta data é para lembrar e renovar este compromisso. E agradecer, sobremaneira, ao ex-deputado, ex-senador e relator da Constituinte, José Bernardo Cabral, que foi o criador do SEBRAE com “S”, privado. 

Quero agradecer, ainda, o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ministro Paulo Guedes. E agradecer, ainda, ao companheiro Guilherme Afif Domingos, que presidiu a instituição SEBRAE nas suas duas facetas: como presidente -executivo do SEBRAE e como presidente do Conselho Deliberativo Nacional do SEBRAE. E deixou marcas indeléveis que devem continuar de forma decisiva. 

E hoje, o SEBRAE é presidido pelo ilustre companheiro Carlos Melles, que vem desempenhando um papel absolutamente invejável. 

Melles, eu tenho muito orgulho de fazer esta parceria com você no SEBRAE. 

Que Deus nos abençoe!

Meus cumprimentos ao senador Jorginho Mello! Os nossos efusivos agradecimentos!

domingo, 10 de outubro de 2021

União

"União Brasil", belo e cívico nome. Animados para a rinha. Com canelas, tênis, jeans, e arsenal de salivas para atrair eleitores. Perfilados para encarar Lula e Bolsonaro. O petista, por sua vez,  não esconde o triunfalismo. Cutuca e provoca os adversários. Não poupa o mito de barro. Garante que tem bala na agulha. Bolsonaro, por seu turno, continua indeciso. Sem partido. Com uma inacreditável postura serena, quase franciscano. Espera-se que a fidelidade partidária seja exigência da nova sigla. A união não pode ficar só no papel. O partido tem que evitar bola dividida. Também será preciso acompanhar as nuvens e as pegadas da árdua caminhada. O coração do político costuma ser volúvel. O namoro com Sérgio Moro precisa ser melhor pensado. Tiro no pé, insistir em enfiar o ex-juiz goela abaixo dos políticos veteranos e matreiros. No cretino e pouco republicano presidencialismo brasileiro, é arriscado criar abismos com políticos, em época de eleições. O União Brasil terá que avaliar possíveis desentendimentos no meio do caminho. Evitar que novo e empolgado partido não se transforme em clone e filial do guloso "centrão". Grupo político famoso por mudar de lado quando os acontecimentos ficam sombrios, colocando  em risco os interesses pessoais de seus membros. Então, tudo continuará como dantes, no quartel de Abrantes. Com brigas, safanões e insultos. Para alegria de Lula e Bolsonaro. 

Vergonhoso que jornalistas sejam  assassinados, em busca da verdade, lutando contra canalhas e larápios graúdos engravatados. 

limongi


 ABI congratula-se com os jornalistas premiados com o Nobel da Paz 

É muito reconfortante para a Associação Brasileira de Imprensa, que há 113 anos está na trincheira pela liberdade de imprensa, a notícia de que o Prêmio Nobel da Paz deste ano foi para dois jornalistas, Maria Ressa, das Filipinas, e Dmitry Jointhy, da Rússia, por sua “luta corajosa em defesa da liberdade de expressão”.

A ABI congratula-se com os dois jornalistas e se compromete a permanecer na sua jornada para preservar a liberdade de imprensa, que é um dos pilares da democracia.


Paulo Jeronimo

Presidente da ABI


sexta-feira, 8 de outubro de 2021

Constituição

Por justiça e merecimento, a OAB Nacional homenageou os 33 anos da Constituição, através do relator-geral da Constituinte, o então deputado federal pelo Amazonas, Bernardo Cabral. A cerimônia foi transmita pelo canal Youtube da entidade. Discursos eloquentes marcaram a solenidade. Todos de respeito à Carta Magna e aos traços marcantes de Bernardo Cabral. Os oradores lembraram e exaltaram a trajetória vitoriosa de Bernardo Cabral, como político, jurista, ex-presidente da OAB Nacional, e defensor   intransigente das liberdades individuais e dos direitos do cidadão.  Bernardo foi saudado pelo presidente do STF, ministro Luiz Fux, pelos ministros do STJ, Mauro Campbell e Luiz Felipe Salomão, pela presidente do TST, ministra Maria Cristina Peduzzi e pelo vice-presidente da Câmara Federal, deputado Marcelo Ramos. Também saudaram Cabral, o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, o futuro presidente da entidade, Beto Simonetti, que entregou placa simbólica a Bernardo, advogado Nabor Bulhões, presidente da Comissão Nacional de Defesa da República e da Democracia, pela conselheira decana, Clea Carpida Rocha e pela presidente do Instituto dos Advogados do Brasil, Rita Cortez. Encontro cívico marcante. Meu coração ficou envaidecido, por participar da cerimônia na mesa de honra dos trabalhos.

segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Relatório

Já está pronto o aguardado relatório paralelo da CPI da covid. Peça científica e política que entrará para os anais da saúde pública brasileira, segundo seus orgulhosos autores, e destroçará completamente as acusações do relatório do senador Renan Calheiros. No qual, Bolsonaro, no mínimo, será acusado de prevaricação. Mentores do documento garantem que ele será lido e aplaudido por todos os brasileiros. Sobretudo pelos familiares dos até então 600 mil brasileiros mortos pela covid e pelos milhões de desempregados e despejados. A lucidez de raciocínio e a isenção, são características  marcantes do conteúdo do relatório.  Elaborado pelas mentes brilhantes dos senadores da febril e serviçal tropa de Bolsonaro. Para aprimorar e garantir o sucesso do relatório, os senadores negacionistas pediram ajuda dos qualificados ex-ministros da Saúde, Eduardo Pazuello. Autor do rastejante "Manda quem pode, obedece quem tem juízo", e dos inacreditáveis deputados Ricardo Barros e Osmar Terra. O primeiro foi manchete na mídia, depois da declaração irritante de Bolsonaro, "deve ser coisa do Ricardo Barros", diante das denúncias que ouviu, com provas, do deputado Luis Miranda, sobre compra superfaturada de vacinas. Osmar Terra, por sua vez, foi quem cantou de galo, afirmando que mortes pela covid, no Brasil, não passariam de mil vítimas. O atual ministro da Saúde, não foi ouvido nem cheirado para opinar, depois que engessou o dedo grosseiro que deu aos manifestantes, em Nova Iorque, que vaiavam Bolsonaro. O irretocável e edificante relatório paralelo será enviado para a Anvisa, ONU, Organização Mundial da Saúde (OMS) e embaixadas do Afeganistão, Síria e Paquistão. O singelo documento homenageia Bolsonaro com dezenas de páginas. Define o chefe da nação como "gestor maravilhoso " e "notável e educado homem público". Também trata Bolsonaro como "impecável respeitador das normas sanitárias", recomendadas  pela ciência. Nessa linha, o relatório lembra que Bolsonaro foi o primeiro presidente mundial a prever a chegada da pandemia, mandando comprar imediatamente milhões de vacinas. Bolsonaro sempre incentivou o uso da máscara e combateu aglomerações. Jamais debochou da ciência e das vacinas. Tudo intrigas e notícias falsas, salientará o relatório. O vistoso relatório paralelo destaca, por fim, em capítulo especial, depoimentos de empresários negacionistas, como Luciano Hang e Otávio Fackoury, ambos jurando, com a mão na bíblia, que a cloroquina é eficaz no combate ao vírus da covid. Tanto que o Ministério da Saúde comprou milhões de cápsulas do badalado remédio, indicado para tratamento de malária, lúpus e artrite reumatoide. 

domingo, 3 de outubro de 2021

Terceira via

Bolsonaro e Lula trocam farpas e passeiam na rinha sem dar a mínima para outros possíveis candidatos. Embora falte 1 ano para as eleições presidenciais. Dão a entender que, além deles, não existem mais adversários. A polarização entre os dois prossegue intacta e enfadonha.  Sem perspectivas de acabar com ela. Lula, por exemplo, vai engordando, promovendo encontro e jantares, com políticos de diversos partidos. Joga a isca em busca de peixes graúdos. Bolsonaro, por sua vez, sem máscara, viaja e inaugura obras. O tempo passa e caciques de partidos contrários a Lula e Bolsonaro parecem distantes da sabedoria política. Preferem seguir enfadonhos devaneios pessoais. Não evoluem coletivamente. Com farta distribuições de intrigas e acusações. Foi o que se viu, nas manifestações de sábado. Com as bandeiras de partidos oposicionistas se provocando entre si e vaias sobrando para os candidatos. Todos eles, até então, candidatos de si mesmo. Nesse sentido, escrevi nas redes, dia 15 de julho. Parece que postei ontem: candidatos a granel perdem tempo em costuras que passam longe dos interesses coletivos. São políticos rodados e experientes. Eternamente fascinados pelo poder. Sem grandeza e desprendimento para trabalhar e exortar união em torno de um candidato que sensibilize e atraia o eleitorado, na disputa contra Lula e Bolsonaro. 

sábado, 2 de outubro de 2021

Mil dias

Mil dias de grosserias e agressões. Dando patadas nas instituições, adversários e jornalistas. Mil dias esculachando a ciência. Mil dias de dissimulações. Mil dias xingando membros da CPI da covid. Mil dias fugindo do trabalho. Mil dias passeando de motos. Mil dias falando mal do vice-presidente. Mil dias estimulando fakes news. Mil dias de inutilidades. Mil dias com o povo sofrendo. Mil dias com milhares de mortes que poderiam ser evitadas se o governo tivesse logo tido sensibilidade de comprar vacinas. Mil dias do mito de araque fazendo pouco caso do perigo do virus da covid. Mil dias disputando com o vírus. Para saber qual dos dois é mais nocivo. Mil dias vergonhosos para milhões de famílias passando fome. Mil dias de desprezo à saúde e à vida. Mil dias comedo pastel e cachorro-quente. Mil dias debochando do uso da máscara. Mil dias de pobreza de espírito. Mil dias manipulando fantoches e puxas-sacos para tumultuar os trabalhos da CPI. Mil dias fazendo demagogia com crianças no colo. Mil dias humilhando o Brasil com deslavadas mentiras, na ONU. Mil dias transformando o Brasil em cercadinho. Mil dias de conversa fiada. 


sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Respeito

A colunista Vera Magalhães (Globo-01/10) erra feio colocando a classe dos valorosos e dignos palhaços, no balaio de patetas e medíocres  convocados para depor na CPI da pandemia. O circo e os palhaços merecem respeito dos cidadãos de bem. Dão amor e alegria para crianças e adultos. Não podem ser confundidos com negacionistas e homofóbicos.