sábado, 30 de outubro de 2021

Maldade

Tem razão a letra da música consagrada por Ataulfo Alves, "a maldade dessa gente é uma arte". Que o diga o probo senador Davi Alcolumbre. Nuvens sombrias, o fogo do inferno e a inveja tiraram o sossego do roliço amapaense. Não serviu para nada o ex-presidente do Senado ser "terrivelmente evangélico", a exemplo de André Mendonça, indicado por Bolsonaro para ministro do Supremo tribunal Federal (STF). O motivo para insistirem em tirar o couro do Davi para fazer cuíca, não se sustenta. Tudo porque o bondoso Davi caiu na esparrela de colaborar com o governo, na sublime diminuição da pobreza e da miséria no Brasil. Caiu nas graças da "Veja". Contratou para o gabinete as doces desempregadas, Marina, Érica, Liliam e Jessyca. Fez um pedido cativante para elas, adotando a versão moderna de São Francisco das rachadinhas, "Eu te ajudo e você me ajuda". Slogan abençoado para as próximas eleições. Patenteando a original sacada, Alcolumbre ficará rico. Não precisará mais de rachadinhas. 

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