segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Juscelino

O colunista Cláudio Humberto revelou, para o Brasil e para o mundo (Diário do Poder-25/10) que o senador Rodrigo Pacheco sonha em ser "o novo JK", na disputa pela Presidência da República. O desejo do grandalhão com voz de trovão, nascido em Porto Velho, Rondônia, mas mineiro por adoção, enche os corações dos brasileiros de ternura e emoção, e pretende acabar com o enfadonho e medíocre debate político. O esforçado Pacheco, foi alertado por Gilberto Kassab, mentor e criador da candidatura do presidente do senado e do congresso para não exagerar na dose, lembrando que, nesse caso, é mais fácil o pretendente sonhador ganhar sozinho na megasena, do que subir em palanque como Juscelino. Outros tentaram e deram com os burros n'água. Pacheco não deu trela a Kassab e já ensaia encarnar os traços marcantes e pitorescos de Juscelino. Acredita  que até as eleições de 2022, já terá encorpado e tinindo, como clone  do inigualável JK. Nessa linha, Rodrigo pediu, humildemente, aos amigos, familiares, assessores, dono da padaria, aspones e servidores do senado, principalmente ao motorista que passem a tratá-lo por "Nonô", apelido do ex-presidente. Está empenhado também em decorar a letra da música "Peixe Vivo", de Milton Nascimento, a preferida do saudoso Juscelino. Para tanto, vai começar a frequentar Diamantina, onde nasceu Juscelino, para participar de frias noites telúricas com violões e fogueiras compondo a coreografia. O desejo do advogado  Rodrigo Pacheco de encarnar JK é espantoso. Quer parecer Juscelino em tudo. Matriculou-se  para o vestibular remoto de medicina e para o curso preparatório de Oficiais, da Polícia Militar de Minas Gerais. Rodrigo Pacheco admite que encontra dificuldades para sorrir igual Juscelino. Se for preciso, troca os dentes, por outros alvejados e brancos. Kassab estrilou. Alegou que o PSD é pobre. Com mineirice, Rodrigo lembrou a Kassab que o senado é mãe bondosa. Paga tudo. Por ora, Rodrigo Pacheco tem bom teste pela frente. Desencalhar um  assunto que Juscelino resolveria num piscar de olhos: convencer o roliço senador Davi Alcolumbre  liberar a data da sabatina de André Mondonça, indicado por Bolsonaro  para o Supremo Tribunal Federal (STF), na vaga do ministro Marco Aurélio de Mello. Força, Rodrigo "Nonô". 

Nenhum comentário:

Postar um comentário