Sonhando em entrar na contramão da história, os fogosos senadores governistas também apresentaram relatório final, na CPI da covid. Peça científica primorosa, solicitada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela ONU, onde recentemente Bolsonaro, o gênio da negligência médica, horrorizou o planeta, com mentiras e blasfêmias. O fantasioso relatório garante que Bolsonaro é ave rara da decência, da competência e da probidade administrativa. Jamais debochou da pandemia. É intriga da oposição, o chefe da nação nunca disse que a covid era uma "gripizinha". Os notáveis fantoches senadores destacaram que a primorosa obra de sabujismo explícito será acolhida e aplaudida pelos familiares dos 604 mil brasileiros, mortos pela covid e pelos milhões de desempregados e despejados. O teor do relatório teve as digitais do diligente ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, aquele que evocou para si a pérola do puxa saquismo, "manda quem pode, obedece quem tem juizo". O relatório conclui recomendando a construção de bustos de Bolsonaro na entrada dos cemitérios das capitais brasileiras. Pelo desprezo que tem pela ciência e pelas vidas alheias.
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