sábado, 13 de junho de 2020

Show de absurdos

O falante ministro-general Eduardo Ramos repudia golpe militar. Mas alerta, como quem sabe o que diz, "não estiquem a corda". Trocando em miúdos, o governo namora com um golpe faz tempo. Dependendo de Bolsonaro, o noivado já estaria formalizado e o casamento seria para ontem. O presidente adora participar e incentivar movimentos inconstitucionais, favoráveis aos fechamentos do Congresso e do STF. Incentiva apoiadores que extrapolam o limite da civilidade nas redes sociais. Com o coronavírus matando brasileiros por minuto, dizimando famílias, Bolsonaro mandou a população invadir postos de saúde e hospitais. Para verificar e filmar se o vírus realmente mata com tanta intensidade. De quebra, desmoraliza normas e leis de condomínios, permitindo e incentivando festas, bagunças, bebidas e aglomerações. O chefe da nação dorme feliz no dia que xinga, ameaça e insulta jornalistas. O "mito" não sossega o facho.  Segue atropelando o bom senso como caminhão desgovernado. Por ele, o repugnante ministro da Educação trocaria reitores como bem entender. Para o super-homem de plantão no Alvorada, o uso da máscara de proteção contra o coronavírus é uma bobagem atroz. Bolsonaro também despreza esclarecimentos e a importância da OMS. É a tônica da cartilha presidencial. Só presta quem concorda e acha graça das parlapatices dele. Mete os pés pelas mãos no trato com os governadores. Manda o Ministério da Saúde esconder e divulgar números da pandemia. A população não pode saber a verdade. Precisa continuar atordoada. Acusou o ex-ministro Luis Mandetta de inventar números. Na visão do presidente, o comércio já estaria aberto faz tempo. Síntese: Bolsonaro disputa com o covid-19 para ver quem ganha o troféu do vírus mais perigoso.

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