quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

amada irmã e vovó querida,

Já respondi-analisei o assunto mil vezes. Faço com prazer. Porque onde não circula a boa informação, o boato prevalece. Vamos lá. Acesse o face do Collor e observe-leia o resultado do trabalho parlamentar dele. Presta contas diariamente, com a consciência do dever cumprido, do esforço que dedica aos pleitos dos alagoanos. Não para. Nem com a pandemia. Política, a boa política, é para profissionais. Veja as centenas de lugares que Collor esteve. Fazendo campanha. Entusiasmado. Com fé. Deus ajuda quem se ajuda. Deu certo. Elegeu bastantes vereadores e prefeitos importantes. Sobretudo o de Maceió. Que passou a apoiar no segundo turno. Lá a briga é dura. Entre ele e partidários do Renan, pai e filho. Renan é amigo de fé. Ontem, hoje e sempre. Mas o jogo político se faz com vítimas. O mandato de Collor termina em 2022.  Renan pai, numa ótima. Tem mais 6 anos de mandato. Só terá uma vaga ao senado. Tudo indica que Renan Filho, atual governador, que não pode mais se reeleger, tentará o senado. Apoiando abertamente (diria até corajosamente) Bolsonaro, que tem a caneta cheia de tinta, Collor consegue levar para Alagoas, TODOS, REPITO TODOS, os pleitos que reivindicou ao governo federal. Indiretamente, com grandeza de atitudes, está ajudando a gestão do próprio governador. O povo não pode nem merece ser sacrificado por brigas políticas. Como uma mão lava a outra e as duas vivem felizes para sempre, Bolsonaro manda ministérios, autarquias, BB, CEF, etc, atenderem Collor. Por que, então, em contrapartida, Collor atacaria Bolsonaro? Por que razão? Receio dos canalhas patrulheiros? Nunca. Jamais. Nunca temeu crápulas.  Collor mantém a cabeça erguida. Observe que não é de hoje que Collor, em vastas declarações, chamou a atenção e deu conselhos a Bolsonaro. Dois fortes auxiliares, generais e ministros de Bolsonaro trabalharam com Collor na Presidência da República: os então majores Augusto Heleno e Fernando Azevedo. Ambos sob o comando do querido, atencioso, competente  e lúcido amigo, general Agenor Francisco Homem de Carvalho. 
Bolsonaro sabe bem o que Collor sofreu, sem apoio do congresso. O que Collor declarou, em discurso, na inauguração de ontem, matéria que você mandou e usarei no blog, obrigado, fortalece o espírito do turrão e grosseiro Bolsonaro.  Quando Collor afirma "trabalhe, presidente, a chuva vai passar", é indicando-desenhando para Bolsonaro que ele não sofrerá impeachement. Por isso, amada irmã, que Bolsonaro faz das tripas coração para eleger os futuros presidentes do senado e da Câmara. Com eles, terá força política e eleitoral para brecar tudo que aparecer nas duas Casas contra ele. Collor também não seria espichado, se contasse com forte aliados no Congresso. Mas não. Preferiu dar as costas para o legislativo. Alguns beócios, analistas de meia pataca, pensam (opa, foi mal) que Collor caiu por causa da leviana matéria da pornográfica "Veja" com Pedro Collor. Tolice. Foi arrancado do cargo por orquestração dos pilantras que derrotou nas urnas, na disputa pela Presidência da República, porque não tinha sustentação política. Apoio do Congresso. Com 40 anos, queria resolver os problemas do Brasil do dia para noite, estava se lixando para deputados e senadores. Quando percebeu que a CPI do PC Farias na verdade era para elle, era tarde. Inês estava morta. Foi ferido mortalmente por um Fiat-Elba. Tema para outro assunto. Pois bem. Collor amadureceu. Agora sabe tudo de política e da espécie humana. O que Bolsonaro enfrenta, com as devidas proporções, Collor também passou. Consegue tudo para Alagoas, porque trata bem o presidente. É correto com ele. Sabe que o Brasil precisa crescer. Evoluir. Melhorar a qualidade de vida da maioria dos brasileiros. Ajudando Collor, Bolsonaro também vai pavimentando um Estado importante do Nordeste. Collor também sabe que o impeachment é penoso, dramático, sacrificante. Bolsonaro, por sua vez, agradece a Collor. Sabe que pode contar com a firmeza do ex-presidente. É possível que Collor leve pedradas amanhã. Ou já está levando. Faz parte. Collor aprendeu. Tudo é do pesado jogo político.  Collor sabe que é bobagem e perda de tempo brigar com idiotas, venais e covardes nas redes sociais. Vai continuar trabalhando. Por Alagoas e pelo Brasil. Como sempre fez. A vida inteira.

beijos,
vicente 

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