quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Covid feliz

A leitora Thelma B. Oiveira (CB-6/01) tem razão: o jeito é chorar e rezar. Com cara alegre. Resmungando, o Messias de barro ameaça a alma alheia com torpezas verbais. O noticiário é caótico. Cobre os brasileiros de vergonha. Amedronta corações. Faz mal ao espírito. Deus anda exausto com governantes brasileiros. A patetice é colossal. Thelma é perfeita: vacina sem seringa e agulha é masoquismo. Mancha a bandeira brasileira de indignação. Nessa linha, o virus se diverte. Cantarola e saracoteia livremente. Em todo canto. Adora aglomerações. Não perde nenhum festa clandestina. A agenda está cheia. A covid escravizou a população. Humilha o Brasil. Galera sarada, com pouca massa cefálica, marca encontros pelo zap: "Véio, o festão de hoje promete bombar. Com direito a tiros para o ar. Máscara é para otários. Dentro de 5 dias nos veremos naquela entubação maneira da UTI, sacou, véio?"

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