terça-feira, 14 de setembro de 2021

Justiça

 "A justiça será feita", é o significativo título da vigorosa entrevista do presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz, para as páginas amarelas da revista "Veja". Segundo Aziz (PSD-AM), "a política do governo nunca esteve voltada para a imunização, mas sim para alguns programas tirados em gabinete paralelo, de "ouvir dizer", e isso levou ao caos". Na opinião do senador, ex-governador do Amazonas, o dia mais tenso na CPI foi quando teve de prender o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias. "Ele mentiu muito. Não tem adjetivo para esse cara. E não tem adjetivo também para o empresário Carlos Wizard", enfatizou Aziz. Já o depoimento mais frustrante, de acordo com o presidente do colegiado, foi o do ex-ministro Eduardo Pazuello. "Omitiu e faltou com a verdade várias vezes. Um general poderia ter sido mais firme. Ele tem uma história no Exército", lamentou Omar. O senador é enfático em afirmar "que aqueles que foram omissos em relação à doença terão de ser responsabilizados pelos seus atos. Se os indícios forem contra o presidente Bolsonaro, não tenha dúvida que ele estará no relatório final". 


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