domingo, 22 de agosto de 2021

Agonia

Os psiquiatras contratados pelo chefe da Casa Civil da Presidência da República, senador Ciro Nogueira, para cuidar de eventuais acessos de cólera do chefe da nação, pediram o boné. Estão esgotados. Alegam que não estão mais dando conta dos desatinos do mito de barro. Alertam  que o quadro clínico do presidente tornou-se complicado. Bolsonaro parou de tomar a medicação recomendada. Não ouve ninguém.  Descabela-se. Pragueja. Grita palavrões que alcançam a Praça dos Três Poderes. Joga os compridos no chão, pisa nas seringas. Obcecado por vingança, ameaça mandar para o senado novos pedidos de impeachment contra mais ministros do STF. Fica menos agoniado com cápsulas de cloroquina, que toma com chá de capim santo ou suco de maracujá. Montes de caixas do remédio são enviadas pelos notáveis e dóceis serviçais da tropa sem choque bolsonaristas, membros da CPI da Pandemia, senadores Marco Rogério, Luiz Carlos Henri, Marcos do Val e Eduardo Girão.

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