segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Patriota setentão

Faço parte dos quase 36 milhões de brasileiros que acreditaram e elegeram Collor. Que nunca, jamais, engoliram o golpe que orquestraram contra o jovem presidente. Sou um dos que tiveram que suportar patrulhamentos e piadas infames dos que perderam as eleições de 1989. Mesmo grupelho que vibrou, a seguir, quando canalhamente derrubou o primeiro presidente eleito, democraticamente, depois de 25 anos de arbítrio. Os eleitores de Collor acreditaram no Brasil e se sentiram frustrados por terem seu voto sagrado e sua confiança desrespeitados. Collor arrancado do cargo por abutres travestidos de isentos. Foi inocentado pelo STF de todas as torpes acusações de seus desafetos. O tempo sempre traz a Verdade.

Fernando Collor de Mello comemora, no próximo dia 12, 72 anos de idade. Mantêm-se firme em suas convicções. Mais determinado do que nunca em servir ao País. Destemido, como nos tempos em que foi presidente. Collor atingiu a  maturidade positiva e sábia que só os grandes homens conquistam. Está mais realista sobre a complexidade dos problemas nacionais e das sutilezas da política. Ultrapassou a ponte perigosa e necessária que liga a espontaneidade romântica de um jovem e idealista presidente ao realismo sereno e pragmático dos grandes estadistas. Sua postura construtiva e eficiente no Senado tem evidenciado esta maturidade como homem público. Ao contrário dos ressentidos e intolerantes, como são os fracos de índole, os impotentes, os pusilânimes. O Brasil acompanha e segue nas redes sociais, um senador operoso, equilibrado, colaborativo, responsável e propositivo, diante dos problemas nacionais. Sua volta ao cenário político nacional representou o grau de maturidade política do povo brasileiro. Importante contribuição para a democracia, e para os verdadeiros anais da História.  



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