Impressionante a matéria da Cláudia Trevisan, de Pequim, mostrando como um jovem brasileiro saiu em defesa de uma chinesa que estava sendo assaltada, trocou socos com os ladrões, ficou sangrando no chão e, lamentavelmente, embora sob as vistas de 50 pessoas, não foi socorrido por ninguém. Este episódio, aparentemente banal de violência urbana, ocorrido no outro lado do mundo, também já tornou-se tônica em todo o Brasil. Com idênticas semelhanças. Diante da escalada brutal e avassaladora da violência e da insegurança, as pessoas são assaltadas, esfaqueadas, atropeladas, assassinadas, diante de testemunhas, mas ninguém faz nada. O mêdo tomou conta de todos. O gesto de um simples cumprimento na rua pode ser mal compreendido. Todos se olham entre si com desconfiança, como se cada um fosse um marginal em potencial. Triste e estarrecedora constatação.
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