Vem aí a copa das
urnas
O
mundo gira e informa: depois da Copa de futebol, preparem-se para a copa das
eleições. Haja fôlego e paciência. Desde já, pela quantidade e volume de
grana anunciada e lida em todo canto, registre-se gol para as eleições das
urnas. É uma dinheirama infernal. Também ninguém segura a pantomima dos
candidatos. Os doadores são todos bonzinhos. Nunca vi gente mais desprendida.
Serve o ditado antigo: dinheiro bem aplicado com bom candidato é dinheiro
dobrado. Também pode ser uma mão lava a outra e as duas enchem o cofrinho. O
povão observa tudo curioso e não entende esta estranha aritmética. E olhem que
ele tem o direito de reclamar, porque é quem mais sofre com a falta de
segurança, de saúde, de boas escolas, de transporte decente e de rodovias
seguras. Diferentes das atuais, onde o carro afunda no buraco do asfalto ridículo.
Isto quando a tragédia não é pior. As declarações de rendas da maioria
esmagadora dos candidatos são hilárias. Mentem e sonegam descaradamente. Mais
uma vez devem achar que todos somos trouxas. As coligações eleitorais são as
mais estapafúrdias. Salada de incoerência, cinismo, oportunismo e loucura.
Realmente em política vale tudo. Menos perder. E as pesquisas? Ah, as benditas
e santas pesquisas. Se dependesse delas Fernando Collor não ganharia, no voto e
na urna, as eleições para Presidente da República. Pesquisa significa
manipulação. A missão é atormentar a cabeça do eleitor. Geralmente o êxito é
imenso. O maior alvo são os chamados indecisos. Também tem pesquisado que
cita-elogia fulano, mas na hora de votar criva beltrano. É o samba do crioulo
doido. Em outubro ele será cantado em prosa e verso. A meu ver, quem merece ser
agraciado pelas urnas é o candidato(a) que realmente tem serviços
prestados ao país. Aquele que não é apenas campeão em lorotas e conversa fiada.
O povo é sábio e o horário político no rádio e televisão mostrará quem merece
ser abençoado nas urnas.
Delírio do
leitor: extinguir a CBF
Discordo,
enfaticamente, do teor delirante da carta do leitor de Hilton Jorge Valente (painel
de 23/7), clamando pela extinção da CBF. Primeiro porque a CBF é entidade
privada. Segundo, porque a CBF, primeiro como CBD, conquistou 3 títulos
mundiais para o Brasil, sob o comando de João Havelange. A seguir, já como CBF,
o Brasil ganhou mais dois títulos mundiais, nas gestões de Ricardo Teixeira. A
gloriosa camisa da seleção, nas cores azul e amarela, ostenta, por justiça
e méritos, as estrelas do penta campeonato, acima do escudo da CBF. Creio que com
trabalho, isenção e liderança, conquistaremos o Hexa, em 2018, sob a
presidência de Marco Del Polo, substituindo José Maria Marin, cujo mandato
termina em abril de 2015. Por fim, se o leitor Hilton Jorge Valente deseja uma
CBF "nova e renovada", sugiro que se candidate à sucessão de Marco
Polo. Quem sabe não teria sucesso?
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