segunda-feira, 14 de julho de 2014

O que acontece por aí...



Age bem a presidenta Dilma repudiando açodados favoráveis à intervenção no futebol. Também merece elogios a firmeza de Dilma mandando retirar do site da campanha “Muda Mais” com ataques à CBF.


O momento é de profundas reflexões


Não é hora de cultivar rancores, picuinhas, ameaças e torpezas. Depois de amainadas as paixões pelo fiasco da seleção na Copa do Mundo, Dilma terá de ter, a meu ver, a grandeza e o desprendimento de também chamar para conversar o comando da CBF. Já não será sem tempo. Sem o aval da CBF o movimento Bom Senso FC dificilmente terá sucesso em suas pretensões. É hora de raciocinar mais e vociferar menos. 

Dilma fora da onda 

Eliane Cantanhede comenta que Dilma "entrou na onda" de punir a CBF porque o Brasil não ganhou o hexa. Lamento que a presidenta entre nesta esparrela dos tontos, açodados e pingentes do ódio e da demagogia. Como chefe da nação, Dilma tem que analisar os fatos sem paixão. Com serenidade. Garanto que o presidente da CBF, José Maria Marin, não é adversário político nem desafeto pessoal da Dilma. Seguramente não posso dizer o mesmo dos falsos isentos, interessados apenas em usar o poder de Dilma para atingir a CBF, entidade privada e, assim, fragilizar Marin. A CBF trabalhou incansavelmente pelo sucesso da seleção. Deu aos jogadores tudo de bom e do melhor aos atletas. Marin não entrou em campo, não cobra pênalti nem colocou chuteiras.  

De afogadilho 

O colunista Ilimar Franco, Globo do 12, informa que "o mundo esportivo" cobra "uma cirurgia na CBF, federações e clubes". Gostaria de saber que fantástico mundo esportivo é este. Será o formado pelos sábios analistas de futebol, pelos políticos demagogos e palanqueiros e pelos eternos e insaciáveis corneteiros que metem o bedelho em tudo, mesmo sem saber o que falam ou escrevem?. Na caçada frenética em busca de bodes expiatórios pelo fiasco do Brasil na Copa, sugiro que os demagogos e medíocres fantasiados de isentos, deixem a CBF de fora de suas torpezas e maluquices. A CBF fez de tudo para que nada faltasse à Seleção e comissão técnica. Todos tiveram estrutura, segurança e conforto para trabalhar. Como CBD e agora CBF, a entidade deu 5 títulos mundiais ao Brasil. Além do mais, Jose Maria Marin não entrou em campo, não bateu pênalti nem usou chuteiras. O Brasil e o futebol lucrariam mais se açodados e pregoeiros do caos deixassem de vociferar e começassem a raciocinar.  

Analistas de futebol não sabem o que escrevem 

Escrevo antes do Brasil x Holanda. O tema das conversas continua sendo o lacrimejante chocolate da Alemanha no Brasil. Abro os jornais. Leio barbaridades e sandices de ruborizar o Papa. Alguns  analistas não sabem o que escrevem. Mas botam uma banca dos diabos. Fantasiados de donos do monopólio da verdade, de policiais e de juízes, passam o trator da torpeza, da leviandade e da covardia em cima da honra alheia. Desconhecem a isenção. A missão é velhaca. A ordem é tripudiar e insultar profissionais ligados ao futebol. Patrulheiros arrogantes que não pagam ingressos nos estádios, que nunca usaram chuteiras. Mal sabem que a bola é redonda. É este timeco de asnos e parlapatões que mais uma vez se arvora de salvadores da honra do futebol penta campeão do mundo. Aí sim, o futebol estará perdido. A manada de rebotalhos resolveu se apaixonar por estrangeiros para técnico da seleção. Na mesma linha delirante e patética elegeram um bode expiatório para Cristo, o presidente da CBF, José Maria Marin. Não raciocinam, vociferam. Preconceituosos, chamam Marin de velho. Esquecem, por burrice ou má-fé, ou ambas as coisas, que belo dia também serão idosos. Alguns dos sabichões já são idosos. Preferem esquecer. Tomara que outros da seita dos pretensiosos carrascos chegue   ao porto da terceira idade com o vigor, a energia e a capacidade de trabalho de Marin.  Amarildo, por sua vez, campeão do mundo no Chile, substituindo Pelé machucado, deu aula de serenidade, elegância e competência à imprensa. Para ele, não se trata de reestruturação da CBF, como querem os gênios por correspondência da crônica esportiva. "A CBF não estava em campo, não vai jogar futebol", ensina Amarildo aos mesquinhos. Para Amarildo, "faltam estrelas, jogadores experientes, de personalidade". Por fim, também em campo, tratando mal a bola, mordendo o bom senso, o timeco de políticos demagogos e palanqueiros, ávidos por CPI para saciar seus apetites doentios. Francamente. 

Marin não coloca chuteira 

A turma raivosa cujo esporte  predileto é hostilizar a CBF saiu da toca para tentar fazer de José Maria Marin o culpado pelo vexame do Brasil com a Alemanha. Seria cômico se não fosse patética, absurda e burra tamanha sandice e falta do que fazer. Marin não entra em campo, não faz gol, não cobra pênalti, não coloca chuteira.  A CBF cuidou da seleção e da comissão técnica com esmero. Com estrutura de primeiro mundo (Granja Comary), nada faltou aos jogadores para que pudessem trabalhar com tranquilidade, conforto e segurança. Que os eternos desafetos da CBF, que nunca fizeram nada de útil e produtivo pelo futebol brasileiro, procurem outro Cristo para bode expiatório. Os adeptos da lorota e do lero-lero rosnam e Marin trabalha.

Nenhum comentário:

Postar um comentário