Victor, não a toa, é o "São Victor" para a torcida
do Atlético Mineiro, devido às muitas penalidades máximas com que foi decisivo
na conquista da Libertadores de 2013.
Jefferson é outro "especialista" em defender
pênaltis, como tem mostrado nos treinamentos, em Teresópolis, e mesmo pela
Seleção Brasileira, em um amistoso contra o México, em Torréon.
Essa característica são resultado, evidentemente, da
competência dos goleiros da Seleção Brasileira - afinal, eles são os melhores
na posição. Mas também consequência de muito treinamento e do trabalho em
conjunto da comissão técnica da Seleção Brasileira.
- Não foi por acaso que o Julio Cesar defendeu as duas
cobranças. Ele sabia muito bem o jeito de bater dos jogadores chilenos, graças
a um vídeo que assistimos na véspera do jogo - explica o preparador Carlos
Pracidelli.
Na sexta-feira à noite, depois de preleção de Luiz Felipe
Scolari, Carlos Pracidelli, Júlio César, Victor e Jefferson assistiram, durante
40 minutos, a diversos cobranças de pênaltis dos chilenos, tanto na seleção
como nos clubes em que jogam.
- Esses lances foram selecionados pelo nosso analista de
desempenho, Thiago Larghi. Foi um excelente trabalho feito por ele e que ajudou
muito o Júlio.
Pracidelli conta que a maneira de bater do atacante Pinilla
- foi o primeiro chileno a cobrar - estava muito bem estudada.
- Ele batia forte, quase sempre no meio do gol. Então, em um
jogo decisivo, no nível de tensão que estava, depois de 120 minutos, ele não
iria mudar o jeito.
O mesmo aconteceu na cobrança de Alexis Sanchez, que já
tinha sido vista várias vezes no vídeo.
- O Jùlio César poderia até ter defendido uma terceiro
cobrança, foi por pouco. Tudo graças ao seu talento, mas também ao vídeo que
nós assistimos.
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