quinta-feira, 6 de março de 2014

UnB, zona liberada para a bagunça


O roubo, à noite no campus, da motocicleta de um funcionário administrativo da UnB não foi capaz de arrancar do reitor Ivan Camargo mais do que uma declaração seca, formal e inócua: "É preciso averiguar"... Essa história vem de longe. Desde que o primeiro reitor "democraticamente eleito" da instituição, Cristovam Buarque, há mais de 25 anos, fez da omissão um sacerdócio, pois sua  cabecinha nunca foi capaz de distinguir autoridade legítima de autoritarismo (na dúvida, nada fazia), a segurança no campus virou uma piada de mau gosto. Sob o pretexto fajuto da "autonomia universitária", o narcotráfico, o roubo e o estupro transformaram a UnB em verdadeira "zona liberada" -- jargão militar que designa uma parcela do território nacional que sai do controle soberano do Estado. Como a entrada da polícia é dogma para os defensores dessa autonomia, a marginalidade fez do campus o seu esconderijo favorito. A verdade é bem outra. Em nome do "direito" de fumar seu baseado numa boa, um grupo de alunos, engrossado por seus mestres, não hesita em entregar a maioria dos colegas à sanha dos bandidos.

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