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PT e o PMDB se amam. Brigam muito. Mas são apaixonados um pelo outro. Intrigas
e maledicências não vão separá-los. São casados em comunhão de bens. É imenso o
espólio que conquistaram nos governos Lula e Dilma. A oposição fica excitada
com o arranca-rabo do casal. Sonha com o divórcio dos dois maiores partidos políticos
brasileiros. É mais fácil o mar secar. O Poder fascina. Político que não
almeja uma mísera fatia do poder não é bom político. Recordo o que
escrevi dia primeiro de janeiro de 2011, sem ser desmentido: o furor por cargos
tornou-se o esporte mais apreciado pelos políticos. Dilma tem que conversar
mais e intimidar menos. Viu que o PMDB é formado por profissionais. Não abre
mão de governar o país junto com o PT, exigindo sempre maiores espaços. Também
escrevi em 2011, mas poderia perfeitamente ser hoje: tomara que neste oceano de
interesses pessoais e políticos sobre algum resto do banquete político que
traga alegrias que melhorem a qualidade de vida do cidadão.
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