Percebo no vasto noticiário, impresso, online e televisivo, sobre o Movimento de março de 64, uma imensa, injustificável e rancorosa má-vontade com os militares. O linchamento é geral. Creio que os exageros existiram de ambos os lados. Morreram civis e militares. Os militares evitaram que o Brasil se tornasse uma outra Cuba. Famílias de militares também foram destruídas. Militar também é povo. A história precisa ser contada com isenção e verdade.
Comentário do Luiz
Antony:
"Concordo, Limongi. A esquerda procura reescrever a
história esquecendo que tiros e abusos foram cometidos dos dois lados. Esquecem
que os militares promoveram a anistia sem revanchismo. Ao contrário da
esquerda, que estando no poder, se mostra implacável com eles. Na ânsia da
revanche, esquece ou procura adulterar o sentido da palavra anistia que vem do
grego amnestía que significa esquecimento, um ato em que o Estado renuncia à
imposição de sanções ou extingue as já pronunciadas, o que não vem ocorrendo, e
que não se vê. São poucos os que se indignam, a maioria, prefere se
resignar, o que é injusto com os militares, que muito contribuíram e que
continuam contribuindo (anonimamente) para o engrandecimento do país,
especialmente naquelas regiões em que só se chega por água (Marinha do Brasil)
ou pelo ar (Aeronáutica)."
Comentário do Kleber Sampaio:
"Caro Limongi, li carta
publicada por vc no Jornal de Brasília de 6ª ou sábado. Assino. Texto perfeito. Só perde para a serenidade exposta no email abaixo. Houve uma revolução. Goulart parecia
uma ilha, cercado de comunas por todos os lados. Cuba era um sonho não mui distante. Veio a guerra em forma de revolução. Ora, quem vai à guerra não tem o direito de chorar a morte iminente.
Houve crimes, baixas, sequestros, dor e
lágrimas de ambos os lados. Houve
vencedor e vencidos. Portanto,
não há razão para revanchismo. A
democracia agradece. Parabéns."
Nenhum comentário:
Postar um comentário