quarta-feira, 15 de maio de 2013

Servidor do Senado agora virou bode expiatório





Reportagem online do Estadão, de 12/05/2013, discorre sobre o número de licenças médicas de servidores do Senado, louvando-se de estatísticas sem elucidação de causas, concluindo apressadamente sobre possíveis exageros em afastamentos autorizados por profissionais médicos, já que toda e qualquer licença desse tipo exige o competente atestado médico. A expressiva maioria das licenças médicas são fruto da falta de políticas de prevenção de doenças dentro do Senado. Não há campanhas de vacinação contra gripe, não há exames médicos obrigatórios preventivos, nem campanhas de prevenção contra o assédio moral. Isso tudo só piorou com o fim do atendimento no Ambulatório da SAMS e com o rolo compressor das medidas efetuadas pela Direção da Casa. Para colaborar com as medidas de economia implantadas pela Direção do Senado, e isto está de acordo com princípios republicanos, sugerimos então que os senhores senadores, ex-senadores e seus dependentes passem a participar do custeio de suas despesas com gastos médicos e odontológicos, que são pagas pelo Senado Federal sem qualquer limite e de forma vitalícia. Por que não contribuem para o plano de saúde, como fazem os servidores da Casa? A economia deve contar com a colaboração de todos, especialmente dos agentes políticos. É uma questão de razoabilidade, de bom senso, e, sobretudo, de respeito ao povo brasileiro. “Somos contra qualquer tentativa de arrumar a imagem dos políticos à custa de manchar ou vilanizar o trabalho de servidores sérios”, critica o presidente do Sindilegis, Nilton  Paixão.

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