Lia de Paula/Agência Senado
A senadora Ana Amélia (PP-RS) cobrou mais
atenção do governo à saúde das mulheres. A parlamentar manifestou apoio a uma
ação da União Latino-Americana Contra o Câncer da Mulher – que lançou esta
semana um guia para a redução e eliminação do câncer de mama e de colo de
útero. De acordo com a organização, a cada ano, 118 mil mulheres morrem na
América Latina vítimas dessas doenças. O documento intitulado A “Declaração dos
Direitos da Mulher para o Câncer de Mama e de Colo de Útero da América Latina”
lista uma série de medidas necessárias para garantir o acesso equitativo à
informação, prevenção, detecção precoce, diagnóstico e tratamento.
- Para diminuir os riscos de ocorrência do câncer
de mama e de colo do útero, uma das ações destacadas no documento é o estímulo
a hábitos saudáveis, como exercícios regulares, alimentação equilibrada,
moderação no consumo de álcool e o fim do hábito de fumar. A ciência já
comprovou que essas ações reduzem, significativamente o risco de desenvolver
câncer e outras enfermidades – assinalou Ana Amélia. A parlamentar lembrou que
algumas propostas já aprovadas pelo Senado têm objetivo de ajudar no combate a
essas doenças. É o caso do projeto seu que inclui, no rol dos serviços
prestados pelos planos de saúde, a quimioterapia oral em domicílio. A proposta
(PLS 352/11) de Ana Amélia foi aprovada por unanimidade no Senado e tramita
agora na Câmara dos Deputados. Outra medida destacada por Ana Amélia é a Lei
12.732/12, que garante atendimento aos diagnosticados com câncer para que o
início do tratamento pelo SUS ocorra no máximo de até dois meses. O marco legal
é fruto de um projeto do ex-senador Osmar Dias, do Paraná e foi
relatado pela senadora gaúcha. No próximo dia 21, por iniciativa da
progressista, uma audiência pública com especialistas e representantes do
governo, na Comissão de Assuntos Sociais, vai discutir a regulamentação dessa
lei. Ana Amélia ainda lembrou da lei sancionada recentemente para que a
reparação da mama seja feita pelos médicos do SUS na mesma cirurgia para
retirada do órgão, caso as condições técnicas e de saúde da paciente sejam
favoráveis. A senadora gaúcha foi a relatora da matéria de autoria da deputada
licenciada Rebecca Garcia (PP-AM).
- O maior presente que eu posso dar a todas as mães
gaúchas e brasileiras, além de proposições legislativas, como já informei, são
informações, pois sei que prevenção e detecção no tempo certo, com acesso a
serviços médicos e psicológicos de qualidade, são essenciais – afirmou.
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