O Guerreiro Flaviano Limongi
Flaviano Limongi foi um
guerreiro a moda antiga. A exemplo do meu pai, Andréa. Defendia os amigos, a
família e o Amazonas sem tréguas. Sem medir conseqüência. A família Limongi,
bom que se diga, jamais teve receio de enfrentar os poderosos de plantão. Como
jornalista, a coluna Bazar, do Flaviano, era uma autêntica trincheira em defesa dos pleitos do Amazonas e
da coletividade. Flaviano tratava de todos os temas. Dava
broncas e elogiava quem merecesse. Não dava tréguas aos venais, demagogos e
oportunistas. Refiro-me a velha e manjada corja que prolifera ainda hoje. Em
todo canto, em todos os setores. Como colunista Flaviano também destacava a evolução
da sociedade amazonense, enaltecendo seus valores e personagens. O futebol
profissional do Amazonas deve muito ao trabalho e ao dinamismo de Flaviano, o
"Patriarca" como era lembrado. A coluna "Bazar" marcou
época no jornalismo de Manaus. As virtudes de Flaviano sempre serão salientadas
por todos que tiveram o prazer de privar com ele. Dedicado a família, leal e
sincero. Sem papas na língua. Deus seguramente vai orgulhar-se de receber mais
um filho amado que na Terra soube glorificar e seguir os bons ensinamentos dos
homens de bem. Abração, querido tio.
Estádio Mané Garrincha e ponto final
Tomara que o bom senso prevaleça e o novo e belo
estádio (tolice chamá-lo de "Arena", um horror) permaneça "Mané
Garrincha". Já que o governador Agnelo vai convidar a "viúva"
Elza Soares para o jogo de estréia, em maio, creio que deveria também convidar
algumas das filhas e quem sabe netos do saudoso e genial Garrincha.
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