Aviso aos parvos
É incrível até onde vai a estupidez humana. O desapontamento com o êxito alheio chega a ser preocupante. Caso de psiquiatria. Evidente que a esta altura da vida, não passarei a escrever levado pelo sabor dos ressentidos, amargurados e juristas por correspondência. Jamais cederei aos apetites dos oportunistas e vestais grávidas. Defendo o direito de crítica até a morte. Mas não admito que se confunda liberdade com irresponsabilidade e torpeza. Nesta linha, asseguro aos asnos que não deixarei de defender e exaltar Fernando Collor de Mello ou outra figura que julgar necessário, para atender problemas de fígado de ninguém.
Ministro quer valorizar a Zona Franca
Entre os compromissos assumidos e revelados pelo novo ministro do Desenvolvimento, Mauro Borges, destaca-se a criação de uma agenda de competitividade para a zona franca de Manaus e a inclusão do modelo de forma integrada na política de produção industrial brasileira. As propostas deverão ser implementadas depois de aprovada a PEC que visa prorrogar a zona franca por mais 50 anos, e foram discutidas na reunião da Suframa, a primeira de 2014, e que aprovou 41 novos projetos para o polo industrial de Manaus.
Falta um Gerson, um Didi. falta Ganso
O magistral título-definição acima não é meu. Sou apenas um veterano boleiro, apaixonado por futebol. Mas de um verdadeiro e autêntico craque. Que jogou muito. Que conhece futebol como poucos. Seu nome: Paulo Cezar Caju. Que em boa hora, passa a ter um blog no O GLOBO. Na estréia, dia 8, Paulo Cezar escancara, com todas as letras, firmeza e clareza, características de sua forte personalidade. Não alisa, não é de fazer média. Fala com autoridade. Transcrevo com prazer e, evidente, vou compartilhar pelo mundo afora: "Faltou uma cabeça pensante na convocação de Felipão. A Seleção não pensa, corre. Fica muito difícil torcer. Não me animo em torcer, sinceramente. Valeria muito a comissão técnica ter investido num trabalho especial com o Ganso, este, sim, um craque. Lembra Gerson, Didi, sabe olhar o campo, toca de primeira, sabe lançar, dá gosto vê-lo jogar. Ou até mesmo no Alex, do Coritiba." Prossegue Paulo Cezar Caju: " Dos meias gosto do William, Fernandinho e Oscar. Ramirez, Paulinho e Luiz Gustavo são corredores. Os técnicos precisam colocar os melhores em campo. E não achem que estou louco, sozinho na multidão. ...! Jô e Hulk, sinceramente, não vou entender nunca. Nunca!! Não são jogadores de Seleção. Definitivamente!!! Essa seleção não me convence, mas se a tendência do futebol é essa, pior para todos nós." Nesta linha, lembro que mais uma vez Ganso mostrou seu belo, objetivo e inteligente futebol domingo, no jogo com o Corinthians, provando que Paulo Cezar Caju sabe o que escreve e o que diz, e que Felipão, por sua vez, cometeu uma tremenda injustiça não convocando Ganso. Reitero, por fim, que Ganso fora da Seleção significa alegria e alivio para os técnicos adversários e tristeza inclusive para a bola, que gosta de ser tratada com carinho pelos jogadores.
Só nos resta torcer e rezar pelo Hexa
Pois é, será que Felipão e Parreira viram (?) quem Felipão tem na Seleção para enfiar uma bola daquelas, com bem uns cinco na frente, em espaço reduzido, perto da pequena área? Como disse, só nos resta torcer e rezar pelo hexa. Não tenho gostado do colossal festival de ôba-ôba, já ganhou, triunfalismo exagerado, na mídia. Felipão, por sua vez, já foi em todo canto, reiterar que vai com a Seleção até o inferno. Deus queira que não seja literalmente. Só falta ir pedir a benção do Papa. Melhor não ir; como bom argentino o santo homem pode fazer oração para secar Neymar e companhia.
Globo Repórter horrível
Uma decepção o "Globo Repórter" dedicado aos 100 anos da Seleção brasileira. Um horror, uma pobreza. O programa, geralmente excelente, foi uma colossal e desnecessária idolatria ao técnico Felipão e ao auxiliar Parreira. Se era de fato para homenagear quem trabalhou e se dedicou aos 5 campeonatos mundiais conquistados pelo Brasil, não poderiam faltar depoimentos de figuras como João Havelange, que presidiu a Fifa por 24 anos e sob o comando dele o Brasil conquistou 3 títulos mundiais. Zagallo jamais poderia deixar de ser ouvido. Assim como craques que deram alegrias ao torcedor com a camisa da Seleção, como Pelé, Gerson, Amarildo, Zito, Tostão, Rivelino, Paulo Cesar Caju e tantos outros. Estão vivos, muitos deles ainda dedicados ao futebol, mas sempre ligados com assuntos da Seleção brasileira. O pior e estranho, a meu ver, no festival de bajulação a Felipão, é porque ele nunca fala ou lembra, que começou a vida profissional no futebol de Alagoas. Primeiro como jogador, depois como treinador. Por que será? Tem vergonha? Alagoas também é Brasil. Francamente.
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