Parlamentar
destacou ações do Maio Laranja, iniciativa promovida pela Associação Gaúcha de
Coloproctologia
A
necessidade de alertar a população sobre a importância da prevenção do câncer
de intestino foi destacada pela senadora Ana Amélia (PP-RS) na tribuna do
Senado. O diagnóstico precoce, acrescentou a parlamentar, também é fundamental,
pois resulta em 90% de cura da doença que, segundo estimativa do Instituto Nacional
do Câncer (INCA), deve registrar mais de 30 mil novos casos ao longo deste ano
no Brasil.
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Há um desconhecimento da população sobre a doença e seus fatores de risco,
gerando preconceito e medo. É necessário criar políticas para garantir exames
de prevenção nessa área, pois investir em prevenção e diagnóstico reduz os
gastos com tratamento -- revelou a senadora, com base em informações do
Instituto Oncoguia.
Ana
Amélia saudou a iniciativa da Associação Gaúcha de Coloproctologia (AGCP),
presidida pela médica Marlise Cerato, que promove entre quarta-feira (28) e
sábado (31), a Semana de Prevenção contra o Câncer de Intestino, em Porto
Alegre, no Rio Grande do Sul. A programação faz parte das ações do Maio
Laranja, mês de conscientização sobre o tema.
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Laranja é a cor da campanha, e, como dizem os anúncios que chamam a atenção dos
pacientes, só traz benefícios: propriedades anticancerígenas, rica em fibras,
antioxidante e vitamina C. A iniciativa começa pelo Rio Grande do Sul e desejo
que se estenda pelo Brasil -- acrescentou.
A
parlamentar também citou cuidados que contribuem para evitar o câncer de
intestino, como beber água, de dois a três litros por dia, e consumir fibras,
frutas e verduras. Também alertou para sintomas que podem significar o começo
da doença: constipação, diarreia, anemia, fraqueza, cólica abdominal,
emagrecimento, sangramento e sensação de evacuação incompleta.
Audiência
pública
Por
iniciativa de Ana Amélia, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado irá
debater o tema com o objetivo de analisar a criação de políticas públicas de
prevenção do câncer de intestino.
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Vale alertar que, em dez anos, essa temida e preocupante enfermidade poderá se
tornar, lamentavelmente, a primeira causa de morte no Brasil devido à demora no
diagnóstico -- ressaltou.
Para
o debate, em data a ser definida, serão convidados a presidente da Associação
Gaúcha de Coloproctologia (AGCP), Marlise Mello Cerato Michaelsen, o
diretor-geral do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, Paulo Hoff, o
presidente da Sociedade Brasileira de Coloproctologia, Paulo Gonçalves de
Oliveira, a presidente da Associação Brasileira de Prevenção do Câncer de
Intestino (ABRAPRECI), Angelita Gama, e a presidente do Instituto Oncoguia,
Luciana Holtz.
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