De
forma acaciana: agradeço a minha adorada mãe por ter nascido. Louvo seus
ensinamentos, sua firmeza de caráter. Sua determinação e inteligência. Sua
forte personalidade. Felizes aqueles que ainda têm a mãe por perto, orientando,
abraçando, agasalhando, alimentando, dando broncas e lembrando as
coisas mil vezes. Quando a mãe da gente parte para o céu a saudade aperta. Hora
de lamentar e lembrar quantas vezes fomos intolerantes, impacientes e
grosseiros. Mãe tem sempre razão. Conheceu a vida e a espécie humana mais
do que ninguém. Conselho e orientação de mãe são certeiros. Filhos erram porque
quase sempre não levam a risca as ponderações da mãe. Filho faz pouco
caso das observações delas e acaba quebrando a cara. Mãe quer ver os filhos bem
vestidos. Os filhos acham que as mães não sabem nada de moda. Mãe faz o que
pode e o que não pode pelo bem estar do filhos. Para vê-los felizes. Os filhos
se aborrecem com pouco. Não compreendem o esforço das mães. Muitas vezes jogam
suas iras e frustrações na pobre da mãe. Mãe acaba sendo para-raios da
estupidez dos filhos. Mãe tem que ser amada. Jamais maltratada. Aos filhos que
respeitam, são gratos, amam e admiram suas mães, termino com versos de Cora
Coralina: Sou aquela mulher/ a quem o tempo muito ensinou. /Ensinou a
amar a vida/a não desistir da luta,/recomeçar na derrota/renunciar a palavras/e
pensamentos negativos/Acreditar nos valores humanos/e ser otimista/Aprendi que
mais vale lutar/do que recolher tudo fácil/antes acreditar do que renunciar.
Vicente Limongi Netto
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