domingo, 3 de julho de 2022

URGÊNCIA

Observo, perplexo, como cidadão apartidário, o desenfreado escarcéu de alguns setores, contra a PEC destinando auxílios para diversos segmentos da sociedade. Irados, insultam e debocham da iniciativa, chamando-a de "Pec da bondade", "pec do desespero", "pec kamikaze" e outras exageradas tolices. Ninguém de bom senso pode ficar insensível e indiferente a fome, a miséria, ao desemprego e ao despejo que atravancam o crescimento do país, destruindo milhões de famílias e sonhos de crianças famintas. Faz mal aos olhos e ao coração pais e avós com crianças, pedindo esmolas nas ruas, quando deveriam estar estudando e os adultos trabalhando. A brutal e avassaladora pandemia agravou a situação. Diante do atual quadro social de horrores, aflições e desesperanças, nenhum outro chefe da nação, em sã consciência, deixaria de propor ao Congresso semelhantes medidas. Não existe mágico, cartola nem coelho para tentar sanar as atuais dificuldades de outra maneira. Dependendo dos argumentos e competência dos candidatos, as providências adotadas terão reflexos nas eleições de outubro. Muitos poderão ser taxados como adeptos da fome e da miséria. O jogo é jogado e lambari é pescado.

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