Não é Lula nem Bolsonaro. Muito menos Fred, Boris Johnson, nem Edson Fachin. Também erra feio quem imagina que seja o técnico Tite ou Arthur Lira. O cara do momento é José Roberto Arruda (Correio - 08/07). Com a barra aliviada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ex-governador e ex-senador volta ao jogo político com famosa sacada do saudoso Chacrinha, o velho guerreiro, "eu vim para confundir e não para explicar". Com Arruda na área, alguns expoentes da política brasiliense botaram as barbas de molho. São muitas as opções de Arruda. Mas, a meu ver, o figurino mais talhado para ele, depois de longo período de castigo pela justiça, seria canditatar-se para deputado federal, fortalecendo mais ainda a candidatura da mulher, Flávia Arruda, ao senado, o que evitaria, ao mesmo tempo, trombadas com Ibaneis, que pleiteia a reeleição. Nessa linha, Arruda também limitaria o espaço da ex-ministra Damares Alves, igualmente correndo na raia pelo senado. Eleitores fiéis de Arruda sabem que o tempo para ele desatar tantos nós é escasso. Ansiedade nunca foi boa conselheira de bons políticos. É melhor uma pomba na mão, ou seja, obter algum mandato, do que duas pombas voando, ou melhor, ficar sem mandato. Sem o mel e a cabaça. Experiente, Arruda sabe que para político sem mandato, não servem nem café requentado. Depois de tudo combinado com o eleitor, em 2026, Arruda pode voltar a disputar o Palácio do Buriti, ou concorrer ao senado, com Flávia Arruda disputando o governo de Brasília. Deixaria, de antemão, o suplente dela feliz, com 4 anos de mandato.
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