Bolsonaro resolveu sancionar, agora, certamente orientado por um raro anjo do bem que passou no Palácio do Planalto, a decisão do Congresso favorável a distribuição de absorventes, que havia vetado, em outubro. Alegando que a iniciativa contrariava o "interesse público". O Brasil estava diante, então, de mais uma destrambelhada justificativa e decisão patética, melancólica, deplorável, inaceitável e inacreditável do chefe da nação. Nessa linha, a meu ver, o que realmente contraria o interesse público, é, por exemplo, Bolsonaro levar os próprios filhos em viagens ao exterior; é xingar e ameaçar jornalistas; é insultar ministros do Supremo Tribunal Federal; é debochar das normas sanitárias e da importância da vacina; é fazer torpes insinuações contra técnicos da Anvisa; é mentir na ONU; é fazer vista grossa para as crescentes e brutais queimadas na Amazônia; é sancionar escandaloso fundo eleitoral, com bilhões de reais, enquanto milhares de brasileiros estão desempregados, desalojados e passam fome.
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