O que acontece por aí...

Os anjos e os santos vibram por Reguffe

Festa no céu. As estrelas brilham mais. Os anjos cantam. Os Santos aplaudem. São Pedro colocou roupa nova. É procedente tanta euforia: José Antônio Reguffe foi eleito senador. A ONU, árabes, judeus, palestinos, a Rainha Elizabeth, Obama, o deputado Tiririca, e o grupo dos 8 países mais ricos do mundo, todos felizes com a vitória do mais novo paladino que promete conquistar o planeta Terra. E, quem sabe, com o tempo, cativar outras galáxias. O Correio Braziliense, com toda razão e visão jornalística, escancara a enorme emoção por Reguffe, publicando matéria com o novo astro do Senado com direito a 5 fotos. E tome falação. Reguffe Gandhi, ou Reguffe São Francisco de Assis, garante que dispensará carro oficial. Vai para o Congresso nadando. Tudo indica que também abrirá mão do apartamento funcional. Julga mais confortável morar debaixo de viadutos ou da Ponte JK. Plano de saúde? Nem pensar. Reguffe tem saúde de ferro. Mas quando precisar, colocará esparadrapo no coração e manda para o bucho, aspirina com água e sal. Fica combinado assim. Usar água, café ou cadeira do Senado? Jamais. Seus milhares de eleitores não suportariam tanta mordomia. Vai levar tudo de casa. Quem for ao gabinete de Reguffe encontrará quase tudo escuro. Sem energia elétrica. Só velas, muitas delas. Café, só da garrafa térmica e cara alegre. Reguffe vai inovar em outro ponto: ele próprio abrirá o gabinete. Ainda de madrugada. Para ter mais tempo de varrer a sala e limpar o banheiro. Reguffe é humilde. Fará apenas uma exigência à Mesa Diretora. Não quer sentar em poltrona no plenário. Prefere um vistoso altar. Reguffe não é fofo?

Minha mensagem para a valorosa e guerreira Ana Amélia:

“Amiga, você jamais deixará de ser uma vencedora e guerreira. Enfrentou com dignidade e valentia a baixaria e a máquina governamental. Mas se prepare, o jogo político é cada vez mais duro, violento e até covarde. Não respeitam nem as mulheres.  querem ganhar de todo jeito. Não desanime.  Como senadora atuante você continuará na trincheira defendendo a população gaúcha, em particular, e a brasileira, em geral.

Abraços do

Limongi”

Mensagem da amiga Ana Amélia para mim:

“Grata pelo afeto da msg e gesto solidário! Estou feliz porque fiz uma campanha limpa e respeitosa! O adversário que já mandou fazer escuta de ministro do STF continua o mesmo, usando suas milícias para tentar destruir reputações! Sei que o melhor julgamento eh feito pela história pois tb acredito que o tempo eh o senhor da razão! Abs Ana Amélia”

O segundo turno promete grandes emoções

As emoções não terminaram. Vem muito mais por aí. O jogo continuará pesado. Mais duro do que no primeiro turno. Quem for podre que se quebre. Os conchavos já começaram. Para governador e para Presidente. Vale tudo nas articulações políticas.  O xadrez das artimanhas é amplo e tira proveito quem tiver mais argúcia e sensibilidade para antever os lances dos adversários, além de uma boa dose de esperteza misturada com sagacidade. O bom político sabe que o adversário de ontem pode ser o aliado de amanhã.  O jogo inteiro é focado nesta perspectiva. O leque de promessas também é mais amplo no segundo turno. Quem somar, tiver votos, poder de transferi-los, comando e coordenação, e pertença a partido que ajude a fortalecer a   base política no Congresso, considere-se forte pretendente a ministro  ou a diretor de Banco ou de empresa estatal. Segundo turno é campo perfeito para o retorno da velha senha do incansável São  Francisco de Assis: "É dando que se recebe".  Segundo turno também é bom roçado para intrigalhadas, dossiês e plantações torpes e mesquinhas da imprensa amestrada. A internet é campo ainda mais profundo e vasto para patifarias e baixarias. O jogo pela conquista do poder é para profissionais. Não é concurso para freiras nem para padre. Evidente que os eleitores dos dois candidatos permanecem afinados com eles. Vencerá quem souber usar as armas e munições que têm. Cativando novos eleitores e, sobretudo, passando a eles credibilidade e firmeza em suas propostas.  

Collor fez campanha com o povão

Collor fez campanha com o povão. Foi reeleito senador perseverando, trabalhando com ardor e fé.  Andou nas ruas, nas cidades, nas vilas, nos clubes, nos sindicatos. Incansável. Feliz e otimista. Sempre em contato direto com aqueles que jamais o abandonaram: o povão. Gente simples, sofrida, trabalhadora, solidária. Fernando Collor abraçou-se com todos eles. Numa fraternal  e bela identidade de sentimentos. Collor sentiu no coração a ternura e o carinho que todos lhe devotam. Junto com o povo Collor também venceu o timeco torpe da intrigalhada dos venais, parasitas e maus perdedores.  Homem de têmpera forte, Collor  leva no peito versos e ensinamentos de Mário Quintana: "Todos estes que aí estão/ atravancando meu caminho/ eles passarão/ eu passarinho!"

PSB estaria certo em apoiar PT no 2º turno

Estão dizendo que, diante da derrota de Marina, o PSB poderá apoiar o PT. Claro, porque não? A boa política se faz com o cérebro e não com o fígado, com ódio, com mágoas e com ressentimentos. Duvido que o partido de Marina, ou seja, o partido do Eduardo Campos, queira ficar à margem da disputa presidencial. Segundo turno zera tudo. É outro jogo. Na verdade, muitos esquecem que o partido da dona Marina é a Rede, que não teve registro aprovado pelo TSE. Foi então que a dona Marina resolveu entrar no partido do Eduardo. Agiu certo, não queria ficar fora do jogo. Político não gosta de assistir ao jogo da arquibancada. Quer torcer, quer ganhar, jogando o jogo. Não é o óbvio. É a constatação inteligente de todo político que se preza que deseja permanecer perto, amigo ou, de preferência, dentro do poder. Dando as cartas, sendo ouvido, participando das ações da administração federal. Somando esforços em benefício da coletividade.