O
mundo jurídico, acadêmico e jornalístico chora com a aposentadoria de Joaquim
Barbosa. Os ministros do STF estão inconsoláveis. Barbosa sempre foi uma flor
de pessoa. Tratava todos com candura. Alguns ministros choravam, emocionados com as participações do ministro
Barbosa nos debates da Suprema Corte. Barbosa era inigualável. Um ministro
chegou a lembrar a definição do ex-governador Leonel Brizola para o ministro
aposentado do STF, Paulo Brossad, "Rui Barbosa em compota". Parte dos
ministros quer que a cadeira de Joaquim Barbosa permaneça vazia para sempre.
Outros mais sensíveis ameaçam fazer greve de fome com a absurda aposentadoria
de Joaquim Barbosa. Alguns ministros estão perto da depressão. A saudade é
imensa. Dói no coração. Um ministro sugeriu rifar, pela CEF, a capa preta que
Barbosa usava nos julgamentos. Mas venceu o voto da maioria: a capa de Joaquim
será usada pela porta-bandeira da escola de samba da Mangueira. Servidores e
advogados gostariam de prestar uma última homenagem ao ministro Barbosa: afixar
uma enorme faixa na parte externa do edifício do STF, com os dizeres "Já
vai tarde, Barbosão". Mas não vai ser possível. Um ministro veterano
ponderou que os recursos da Suprema Corte são escassos e o preço do tecido anda
muito caro.
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