“É
animador sair por Alagoas e ter a certeza de que na volta serei recebido assim,
como nesta foto no Dia dos Pais, por minhas filhas. A energia e o carinho delas
me contagiam.”
Escrevi
dia 15, não mudo nada:
Difícil missão
para Marina
“Como candidata à vice na chapa de Eduardo
Campos a participação de Marina Silva foi obscura e inexpressiva. Sumiram os
milhões de votos conquistados por ela nas últimas eleições presidenciais.
Eduardo manteve-se, até então, no terceiro lugar em todas as pesquisas. Fica a
forte impressão que aqueles votos conferidos a Marina, na verdade, foram votos
de protesto dos eleitores que não simpatizavam com Dilma nem com Serra. Caso
contrário, convenhamos, Eduardo estaria, no mínimo, colado no candidato Aécio
Neves. Não se sabe onde Marina, evidente que substituirá Eduardo na disputa
presidencial, vai obter votos para finalmente alavancar a candidatura dela e do
saudoso Eduardo. Também é fato que Marina não vai conseguir o milagre de
convencer todos os eleitores de Eduardo a votarem nela. Outra verdade, com todo
respeito ao candidato vitimado na tragédia aérea, é que dentro de poucos dias
vai se diluir o mar de comoção nacional em torno de Campos. A rotina de lutas
dos candidatos voltará ao normal. Alguns tontos, inutilmente, se fantasiarão de
herdeiros políticos de Eduardo. O que vai sensibilizar e pesar na decisão dos
eleitores serão as propostas dos candidatos voltadas para a melhoria da
qualidade de vida da população. Colocadas as principais candidaturas na
balança, Aécio Neves, a meu ver, é quem mais perde com a morte de Eduardo
Campos. Embora seja difícil avaliar com precisão se realmente, num eventual
segundo turno, Eduardo Campos apoiaria oficialmente Aécio ou liberaria seus
eleitores a votar como quiser ou pela reeleição de Dilma”.
Bonner, Patrícia
e Dilma
William
Bonner foi inconsequente, arrogante e pretensioso, quase grosseiro e mal
educado, em quase toda a entrevista do Jornal Nacional com a candidata Dilma.
Fantasiado de carrasco e patrulheiro, Bonner foi mal no quesito isenção. Primeiro,
como entrevistador, Bonner se alongou demais nas perguntas. Falou tanto, pelos
cotovelos, com um irritante ar de superioridade, que parecia ser ele o
entrevistado. Indelicado e açodado, atravessava as respostas de Dilma, que, por
sua vez, mesmo assim, não deixou nada sem resposta. O petulante Bonner quebrou
a cara. Imaginou que a presidenta ficaria intimidada com o tom agressivo, quase
debochado, das perguntas do âncora do Jornal Nacional. Dilma mostrou-se
tranquila e esclarecedora. Não admitiu galhofas. Nem de Bonner nem da
inexpressiva Patricia Poeta. Coitada. Uma estagiária ficaria mais a vontade e
teria participação menos obscura.
Dilma e Marina
Marina
é, apenas resumindo, uma tremenda oportunista. Dilma tem defeitos, mas jamais pode
ser chamada de oportunista. O mandato que obteve foi no voto, nas urnas. Marina
teve milhões de votos, repito pela milésima vez, não por causa dos belos olhos
dela, ou por sua magreza extrema e estranha, mas porque quem votou nela é
porque considerava Dilma e Serra piores do que ela. Apenas isso. Não vejo onde,
nem com telescópio da NASA, o propalado carisma pessoal de Marina. O jogo vai
recomeçar. Vai passar, como a vida de todos, a hipócrita onda de comoção
nacional em torno de Eduardo. Evidente que era jovem e homem de bem. Mas estão
usando de tanta hipocrisia nas “homenagens desinteressadas” que aposto que
estão irritando e constrangendo a própria família do ex-governador. Mas o ser
humano é assim mesmo. Gosta de se exibir até em velório. De se fazer amigo íntimo
do falecido. De fazer declarações cretinas, de fazer caras e bocas como se
fosse dono da verdade. De insistir em tirar vantagens políticas de um cidadão
que ainda não havia nem sido sepultado. O pior, com o estimulo de uma imprensa
torpe e pseudo-isenta, a todo custo insistindo em transformar marina silva em a
mais nova santa política do mundo. Ela, vivíssima, vai levando. Mas sabe que o
barco onde enfiaram ela é furado. Marina tem mais defeitos políticos do que
virtudes. o horário eleitoral mostrará a verdadeira faceta de marina.
Velório não é
estádio de futebol
Estúpidos,
desocupados, hipócritas, venais e mal educados, os pilantras que vaiaram Dilma
e Lula. Visitantes que tiveram a grandeza e o desprendimento de ir homenagear
Eduardo Campos. Tem horas que realmente o Brasil mais parece um oceano de
idiotas. As vaias, mesmo que não fossem para Lula e Dilma, machucaram e
constrangeram a mãe de Eduardo, ministra do TCU e Renata, a guerreira viúva do
ex-governador. Vaiar porquê? O que a insensatez
acrescentou ao descanso da Alma de Eduardo?
Pobres diabos, ridículos e recalcados. Tais torpezas não fazem parte da
boa, necessária e civilizada política. Pena que cada vez mais desapareçam os
gestos de carinho, gentileza e solidariedade entre os homens.
Mensagem de
Sérgio Martins:
“Caro
Amigo,
Essa
é uma perfeita "radiografia" de Collor. Você traduziu e sintetizou,
em poucas palavras, uma história muito triste para todos os brasileiros que
amam o Brasil. Nosso país, hoje, poderia estar infinitamente melhor, caso
Collor tivesse concluído a sua missão.
Parabéns
por sua sobriedade.
Abraços.
Sérgio
Martins”
Nenhum comentário:
Postar um comentário