quarta-feira, 20 de agosto de 2014

O que acontece por aí...


Collor e o carinho das filhas 


“É animador sair por Alagoas e ter a certeza de que na volta serei recebido assim, como nesta foto no Dia dos Pais, por minhas filhas. A energia e o carinho delas me contagiam.”

Escrevi dia 15, não mudo nada:


Difícil missão para Marina


 “Como candidata à vice na chapa de Eduardo Campos a participação de Marina Silva foi obscura e inexpressiva. Sumiram os milhões de votos conquistados por ela nas últimas eleições presidenciais. Eduardo manteve-se, até então, no terceiro lugar em todas as pesquisas. Fica a forte impressão que aqueles votos conferidos a Marina, na verdade, foram votos de protesto dos eleitores que não simpatizavam com Dilma nem com Serra. Caso contrário, convenhamos, Eduardo estaria, no mínimo, colado no candidato Aécio Neves. Não se sabe onde Marina, evidente que substituirá Eduardo na disputa presidencial, vai obter votos para finalmente alavancar a candidatura dela e do saudoso Eduardo. Também é fato que Marina não vai conseguir o milagre de convencer todos os eleitores de Eduardo a votarem nela. Outra verdade, com todo respeito ao candidato vitimado na tragédia aérea, é que dentro de poucos dias vai se diluir o mar de comoção nacional em torno de Campos. A rotina de lutas dos candidatos voltará ao normal. Alguns tontos, inutilmente, se fantasiarão de herdeiros políticos de Eduardo. O que vai sensibilizar e pesar na decisão dos eleitores serão as propostas dos candidatos voltadas para a melhoria da qualidade de vida da população. Colocadas as principais candidaturas na balança, Aécio Neves, a meu ver, é quem mais perde com a morte de Eduardo Campos. Embora seja difícil avaliar com precisão se realmente, num eventual segundo turno, Eduardo Campos apoiaria oficialmente Aécio ou liberaria seus eleitores a votar como quiser ou pela reeleição de Dilma”.



Bonner, Patrícia e Dilma


William Bonner foi inconsequente, arrogante e pretensioso, quase grosseiro e mal educado, em quase toda a entrevista do Jornal Nacional com a candidata Dilma. Fantasiado de carrasco e patrulheiro, Bonner foi mal no quesito isenção. Primeiro, como entrevistador, Bonner se alongou demais nas perguntas. Falou tanto, pelos cotovelos, com um irritante ar de superioridade, que parecia ser ele o entrevistado. Indelicado e açodado, atravessava as respostas de Dilma, que, por sua vez, mesmo assim, não deixou nada sem resposta. O petulante Bonner quebrou a cara. Imaginou que a presidenta ficaria intimidada com o tom agressivo, quase debochado, das perguntas do âncora do Jornal Nacional. Dilma mostrou-se tranquila e esclarecedora. Não admitiu galhofas. Nem de Bonner nem da inexpressiva Patricia Poeta. Coitada. Uma estagiária ficaria mais a vontade e teria participação menos obscura.



Dilma e Marina


Marina é, apenas resumindo, uma tremenda oportunista. Dilma tem defeitos, mas jamais pode ser chamada de oportunista. O mandato que obteve foi no voto, nas urnas. Marina teve milhões de votos, repito pela milésima vez, não por causa dos belos olhos dela, ou por sua magreza extrema e estranha, mas porque quem votou nela é porque considerava Dilma e Serra piores do que ela. Apenas isso. Não vejo onde, nem com telescópio da NASA, o propalado carisma pessoal de Marina. O jogo vai recomeçar. Vai passar, como a vida de todos, a hipócrita onda de comoção nacional em torno de Eduardo. Evidente que era jovem e homem de bem. Mas estão usando de tanta hipocrisia nas “homenagens desinteressadas” que aposto que estão irritando e constrangendo a própria família do ex-governador. Mas o ser humano é assim mesmo. Gosta de se exibir até em velório. De se fazer amigo íntimo do falecido. De fazer declarações cretinas, de fazer caras e bocas como se fosse dono da verdade. De insistir em tirar vantagens políticas de um cidadão que ainda não havia nem sido sepultado. O pior, com o estimulo de uma imprensa torpe e pseudo-isenta, a todo custo insistindo em transformar marina silva em a mais nova santa política do mundo. Ela, vivíssima, vai levando. Mas sabe que o barco onde enfiaram ela é furado. Marina tem mais defeitos políticos do que virtudes. o horário eleitoral mostrará a verdadeira faceta de marina.


Velório não é estádio de futebol


Estúpidos, desocupados, hipócritas, venais e mal educados, os pilantras que vaiaram Dilma e Lula. Visitantes que tiveram a grandeza e o desprendimento de ir homenagear Eduardo Campos. Tem horas que realmente o Brasil mais parece um oceano de idiotas. As vaias, mesmo que não fossem para Lula e Dilma, machucaram e constrangeram a mãe de Eduardo, ministra do TCU e Renata, a guerreira viúva do ex-governador. Vaiar porquê?  O que a insensatez acrescentou ao descanso da Alma de Eduardo?  Pobres diabos, ridículos e recalcados. Tais torpezas não fazem parte da boa, necessária e civilizada política. Pena que cada vez mais desapareçam os gestos de carinho, gentileza e solidariedade entre os homens.



Mensagem de Sérgio Martins:


“Caro Amigo,


Essa é uma perfeita "radiografia" de Collor. Você traduziu e sintetizou, em poucas palavras, uma história muito triste para todos os brasileiros que amam o Brasil. Nosso país, hoje, poderia estar infinitamente melhor, caso Collor tivesse concluído a sua missão.

Parabéns por sua sobriedade.


Abraços. 


Sérgio Martins”

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