A
reunião, em São Paulo, que definiu quarta-feira, o novo acordo das regras de
ICMS para os bens de informática produzidos na Zona Franca de Manaus marcou
também a reaproximação do prefeito Arthur Virgílio Neto e do governador de São
Paulo, Geraldo Alckmin, de quem Arthur havia se afastado desde 2012. O encontro
entre os dois ocorreu no Palácio dos Bandeirantes, onde foi assinada resolução
na qual São Paulo se compromete a dar isonomia aos produtos de informática da
Zona Franca, o que, na prática, representa uma redução da carga tributária em
6%. Após o acordo, o prefeito destacou a postura de parceria de Alckmin sobre
os bens de informática, lembrando que em 2006 ele (Arthur) concordou em
concorrer ao governo do Estado, numa eleição que sabia já estar polarizada
pelos grupos de Amazonino Mendes e Eduardo Braga apenas para dar palanque
estadual para Geraldo Alckmin, candidato a presidente à época. “Fui para o
sacrifício, mesmo sabendo que não havia chances de vitória, por lealdade ao
partido e ao Alckmin”, disse. Naquelas eleições, houve comprometimento por
parte do líder paulista em defender os incentivos fiscais do Polo Industrial de
Manaus (PIM). Porém, Arthur lembra que em 2012, Alckmin fez exatamente o
contrário do que tinha prometido e entrou com uma ação contra a Zona Franca de
Manaus. “No momento em que eu saía candidato a prefeito de Manaus e esperava
dele a mesma lealdade, ele entrou com ação no Supremo contra nossos incentivos
fiscais e eu optei por me afastar dele, continuou. Para Arthur, esse rompimento
é coisa do passado e já foi totalmente superado. “Agora estou feliz porque o
acordo do ICMS nos aproximou e mais feliz ainda porque esta mesma proximidade
vai beneficiar a população do Amazonas”, disse o prefeito”. Segundo o prefeito,
além do acordo beneficiar as duas regiões, agora o governo paulista passará a
ser visto como aliado e não mais como um adversário.
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