Foi
um patético fiasco a entrevista da candidata Marina Silva no Jornal Nacional.
Por culpa dela mesma, que se perdeu nas respostas, mostrando-se irritada,
confusa e demasiadamente longa nas explicações. Marina não soube aproveitar o
tempo estipulado pelo programa. Ficou visivelmente aborrecida e atordoada com
uma simples mas oportuna pergunta de Patrícia Poeta, que indagou o que Marina
tinha a dizer do melancólico terceiro lugar que obteve nas eleições
presidenciais de 2010, no Estado dela, o Acre. Foi o bastante para Marina
perder o tirocínio. Custou a se recompor. Saiu do figurino majestoso, caridoso
e bondoso da Madre Tereza dos aflitos que pretende passar aos incautos e
desinformados. Trincou os dentes, amarrou a cara. Percebeu que havia perdido o
chão. William Bonner, desta vez, foi um bom repórter. Sereno e incisivo. Não
torceu, não distorceu. Antes que o tempo que restava da candidata acabasse
também indo para o ralo da inoperância, Bonner ficou com dó e pediu que Marina
desse seu recado final aos já desapontados telespectadores. Marina tentou
passar tranquilidade, afirmando que uma de suas metas de candidata era renovar
a política. Marina deu, então, mais um tiro no próprio pé. Os ouvintes mais
atentos lembraram, então, a colossal média de Marina no debate da Band, quando
afirmou que gostaria de governar com figuras como Pedro Simon e Eduardo
Suplicy, ambos, hoje, "no banco de reserva do PMDB e do PT". Ninguém
entendeu como Marina pretende renovar a política com a dupla de decrépitos em
campo.
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