Ney e Ganso
Julgo intolerável o tom arrogante, beirando o
deboche, como o técnico Ney Franco passou a tratar o jogador Paulo Henrique
Ganso. Como estivesse fazendo um enorme favor escalando o atleta. Tornou-se
evidente a má vontade do treinador com Ganso. Não será assim que
voltará a merecer aplausos do torcedor do São Paulo.
A seguir,
clamor do Haroldo Michiles, que é de todos nós. Texto que assinaria sem
vacilar. Parabéns ao Haroldo!
“Assinante que sou do Correio Braziliense há
muitos anos, poucas vezes me deparei com uma edição tão chocante como a de
ontem (19/03). A violência no país está sim saindo de controle: Homens
espancando e matando covardemente suas companheiras. A morte nas estradas
aumentando de maneira descontrolada e levando o Brasil ao topo desse fatídico
ranking. Estudantes da UFMG(uma das mais conceituadas universidades do país),
fazendo apologia descarada ao nazismo e ao racismo. Sejam quais forem as causas
dessa desordem assustadora, que vão do "vale tudo" que a educação
doméstica moderna preceitua, até a impunidade que fica cada vez maior em razão
do exemplo que vem de cima e das leis pra lá de brandas, a hora é essa, ou a
sociedade organizada e autoridades se posicionam agora, ou caminhamos irremediavelmente
para uma situação de caos social. Não adianta a Lei Maria de Penha e maior
rigor no Código de Transito, se o cidadão vê todos o s dias que na pior das
hipóteses ele cumpre um terço da pena, isso quando é formalmente punido, já que
o percentual de pessoas que vão a juri popular é estatisticamente muito
pequeno. Que tal aumentarmos o tempo de regime fechado para o cumprimento de
penas? Que tal incluirmos nos curriculos do ensino básico disciplinas com
claras noções de cidadania? Que tal tratarmos da violencia no transito com mais
rigor? Que tal punições mais rigorosas contra racismo, sexismo e homofobia?
Haroldo Michiles”
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