Registros da reunião de terça-feira da Comissão de
Assuntos Econômicos do Senado (CAE) revelam um complô de Estados poderosos,
governados por tucanos (MG e SP), contra a ZFM. O conluio entre eles ficou
evidente na discussão sobre a proposta de unificação do ICMS interestadual na
qual os secretários da Fazenda dos dois Estados insurgiram-se contra o texto em
tramitação na Casa, que mantém vantagens do PIM.
Comparação
Para mostrar a relação custo/benefício, o titular
da Sefaz-SP, Andrea Calabi, disse que a renúncia fiscal da União contra a ZFM é
de R$ 20 bilhões para gerar "pouco mais de 100 mil empregos" enquanto
o Simples Nacional renuncia R$ 30 bilhões para gerar 20 milhões de empregos.
Simplista
O titular da Sefaz-AM, Afonso Lobo, de acordo com
os registros da reunião da CAE, contestou Calabi dizendo que a avaliação do
secretário era simplista e não levava em conta o valor do projeto como meio de
irradiar desenvolvimento para a região e ao mesmo tempo preservar essa parte da
floresta amazônica.
De novo
Por conta desse posicionamento de governos tucanos
contra a ZFM, o PSDB tem sofrido derrotas vexatórias para o PT, como a de 2010,
quando Dilma Roussef (PT), no AM, venceu José Serra (PSDB) pelo placar de 80% a
20% dos votos.
Prorrogação
Ainda falando da ZFM, a mesa diretora da Câmara dos
Deputados marcou para terça-feira, às 14h30, a instalação da comissão que vai
analisar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC), da presidente Dilma, que
analisará a prorrogação da ZFM por mais 50 anos.
Prorrogação: novo passo
Na quarta-feira será instalada a Comissão Especial
que analisará a PEC nº 506-A, de 2010, sobre a prorrogação dos benefícios
fiscais da ZFM por mais 50 anos, a partir de 2023. Nomes já foram indicados.
Fonte- A critica- Manaus
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