domingo, 25 de abril de 2021

Brasília, adulta e bela

Aplaudindo com entusiasmo o teor do editorial "A Brasília do futuro" (Correio Braziliense -  21/4) salientando o vigor dos 61 anos da capital federal, recordo trechos de depoimento que dei ao Correio Braziliense, ao lado de outros jornalistas, como Hélio Doyle, Roberto Macedo e Alfredo Obliziner (já no céu), pelos 20 anos da capital federal. Na edição do Correio de 21 de abril de 1980: O  tempo voa, mas as palavras ficam. Muitas delas sempre presentes. Que precisam ser cobradas e salientadas: Confio num futuro cada vez mais digno e melhor para todos que aqui vivem; mais sorte, com mais oportunidades para a maioria. Mas, para isso, mãos à obra! Nada cai do céu, a não ser chuva. Que impere o sentimento de ordem. Não só no lar, mas na escola, no convívio  com a sociedade. Dentro do respeito à lei, dos direitos humanos, no amor ao futuro e no acatamento aos conselhos do passado. Que diminuam as injustiças. Estas liquidam com as esperanças da juventude, que, como refugo, acolhe-se no torpor do vício, para anestesiar os espinhos de desencantos. Os governantes precisam lutar para acabar com isso. Sendo Brasília a capital do país, suas responsabilidades com a comunidade naturalmente ficam redobradas. Quando falo de governantes, incluo o Presidente da República e ministros de Estado e de Tribunais Superiores. Politicamente, creio que o povo de Brasília deva ser ouvido e cheirado. Não concebo reformas sem a aquiescência do povo, sem o pronunciamento da maioria. O candango não merece os ventos da abertura? Entre o governo de Brasilia e a comunidade, a afinidade deve ser, sempre, mais ampla e aberta. Os interesses se conciliam. Da mesma forma as contrariedades e prejuízos. Entremos nessa. Dando o que o povo quer, Brasília ficará melhor. A recompensa maior, no caso, será para nossos filhos.

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