Meu nobre amigo,
Pobre da democracia que tem por seus defensores Dias Toffóli (Presidente do STF); Gilmar Mendes que livrou da cadeia um sem número de corruptos; Rodrigo Maia que se comporta como se 1º Ministro fosse, não se contentando em ser apenas Presidente da Câmara e que viajou mais de 220 vezes em jatinhos da FAB em 2019, demonstrando seu pouco zelo pelos recursos públicos e pela opinião pública.
Sem falar do nosso jornalismo oportunista, que mesmo conhecendo o despreparo e sabendo do destempero verbal do nosso Presidente, insiste em provoca-lo para criar constrangimento e desgaste ao Governo que hoje, infelizmente, virou refém do apetite insaciável do Parlamento em sangrar os cofres públicos.
Triste do jornalismo brasileiro que prefere dar ênfase e publicar as besteiras que o Presidente diz, no lugar das boas ações do seu governo que não são poucas, e que deveriam merecer igual destaque:
1) Petrobras tem lucro recorde de R$ 40,1 bilhões, em 2019, uma alta de 55,7% em comparação com 2018, sendo o melhor resultado já registrado pela estatal em toda sua história;
2) O Governo Federal arrecadou R$ 1,57 trilhão em 2019 segundo a Receita Federal que é o maior valor desde 2014;
3) Em 20/01/2020, a Caixa Econômica Federal anunciou o lançamento de uma nova modalidade de financiamento com parcelas fixas em até 240 meses.
É um fato que o país está indo pra frente, mas, devido ao ambiente de animosidade criado pelo Presidente com o Parlamento, o Judiciário e a Imprensa, eles preferem tornar a vida do Governo a pior possível, e se der, talvez até impinchá-lo.
E que se dane o país, o povo e as gerações futuras, afinal de contas, estamos num ano eleitoral, que quanto mais o Presidente sangrar, melhor, porque assim, ele perde força, e será um mero ator coadjuvante sem grande influência no resultado das eleições municipais que se aproximam.
Assim, ressuscita-se as velhas e antigas práticas, que estão arraigadas há décadas, porque é muito difícil se acostumar a viver sem as facilidades, mordomias, o fundão eleitoral e o dinheiro fácil do erário. Viver de salário é só para o povo, para eles, todas as benesses da república.
Acho tudo isto, lamentável, mas é nossa triste realidade.
Um fraternal abraço do seu amigo e admirador,
Luiz Antony
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