sexta-feira, 12 de julho de 2019

Patetice presidencial

Indicação de Bolsonaro para o filho Eduardo vir a ser embaixador do Brasil nos Estados Unidos, é um atentado ao bom senso e um colossal desrespeito aos valorosos,experientes, estudiosos, respeitados e competentes diplomatas de carreira. Melancólica e profunda patetice. Mais absurdo ainda que o ministro das Relações Exteriores não proteste contra a decisão insana do chefe da Nação. O cientista político Paulo Kramer tem razão: "O Brasil é  invisível perante o mundo". Consegue sair da obscuridade quando seus governantes metem os pés pelas mãos com destemperos e sandices. Bolsonaro insiste em tornar o Brasil um país de galhofeiros e motivo de chacotas no exterior. Deveria completar a pantomima. Indique o filho Carlos para ser embaixador na Itália e o filho Flávio para embaixador na França. Apequenaria mais ainda o Brasil aos olhos do mundo. Seria a glória dos deuses para a família Bolsonaro. A sabatina no senado para aprovar ou rejeitar o nome do poliglota deputado Eduardo Bolsonaro, amigo de infância dos filhos de Trump, tem o dever de atuar com isenção, firmeza e independência. Os senadores não podem dobrar a espinha e engolir pela goela abaixo mais uma diatribe do chefe do governo que depõe contra o Brasil. 

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