quarta-feira, 17 de julho de 2019

Insistência desoladora de Bolsonaro

De um lado a ponderação de setores graduados do senado alertando Bolsonaro para a temeridade do fiasco e do colossal desgaste. Político e familiar. A indicação de Eduardo Bolsonaro corre o risco de ser abortada já na sabatina na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. Do outro, declarações desastradas, arrogantes e debochadas do chefe da Nação, em nada contribuem para a democracia. Superam o bom senso, a ponderação  e a indispensável isenção da análise política.  Inacreditável que os alquimistas palacianos não convençam Bolsonaro de acabar com a tolice de insistir de tornar o filho embaixador nos Estados Unidos. Igualmente desolador que senadores vassalos do governo tentem convencer Bolsonaro de que o nome de Eduardo será aprovado sem problemas na sabatina. Papelão. Ridículo e patético. Trata-se de um grupelho de senadores mais interessados em obter vantagens pessoais, do que engrandecer a instituição com atitudes dignas e vigorosas. Por sua vez, a população já se manifesta indignada nas redes sociais. Lamenta a excrescência, a imaturidade e a irresponsabilidade do presidente no episódio. Bolsonaro não tem mais a maioria esmagadora dos brasileiros do lado dele. As pesquisas mostram que apenas 33% seguem acreditando no governo. Alguns senadores não esquecem que foram chamados de "vagabundos",  por Eduardo Bolsonaro, porque foram enfáticos e duros com Sérgio Moro. O pau que bate em Chico, também bate em Francisco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário