Alô, Trump, é o Bolsonaro

Os hackeadores que invadiram durante meses os celulares de Bolsonaro não descobriram nada relevante nem desabonador. Ficaram desapontados. Encontraram apenas   centenas de palavrões cabeludos. Disparados contra tudo e para todos. Alguns deles que nem conheciam. Monumentais erros de gramática. Xingamentos homofóbicos. Broncas humilhantes em ministros. Queixas da comida insossa do Alvorada e do avião presidencial. Cobrando do filho Eduardo o novo tempero para fritar hamburger. Reclamações dos  sapatos apertados. Ordens para a  Ancine começar a patrocinar desenhos animados e documentários que enalteçam as Forças Armadas e o Palmeiras. Também ligações para o ministro Heleno, insistindo que quer aprender a falar inglês. Para conversar com o amigo Trump mais a vontade.