Momento histórico
Na
foto, Murilo Rayol, irmão de fé, dos nossos bons tempos das quebradas de
Manaus. Éramos parceiros das estrelas, das serestas: momento histórico. Nossa
foto como podem perceber é no novo e belo Maracanã. Jogo de reinauguração. Na
verdade não foi um bom jogo. Nossa seleção é, ainda, bem fraquinha. Hoje,
assim, capenga, não ganha nem a Copa das Confederações. Pode até passar vexame.
Mas Felipão garante que vamos melhorar. Duvido, jogando com 3 volantes e um meio
sem criatividade, fica difícil. Mas valeu pelo bonito Maracanã.
Valeu a pena esperar por ele. Tomara que o torcedor saiba preservá-lo, cuidar
dele com carinho, como se fosse a namorada. Lembrei-me do guerreiro ninja, João
Havelange: visionário, brasileiro que com fervor e competência uniu povos e
nações com o futebol. Afirmou, faz tempo, que o velho Maracanã precisava ser
demolido. Ficar um estádio mais enxuto, mais seguro, seguido assim as exigências
da FIFA. Na época os sábios de meia pataca criticaram Havelange de todas as
maneiras. Onde já se viu, acabar com o velho, sujo e caindo pelas tabelas, Maracanã,
o maior estádio do mundo? Pois aí está o Maracanã. Vivo, belo, pronto para
receber torcedores do mundo inteiro. Palmas, portanto, ao magnífico Havelange,
mesmo que não se lembrem de fazer justiça ao grande desportista João Havelange.
Perdoai todos eles, caro Havelange, não sabem o que dizem! Também foi
bonita a homenagem que a CBF, através do presidente José Maria Marin, fez ao
vitorioso Zagallo. Marin segue trabalhando, incansável, pelo sucesso da Copa
das Confederações e da Copa do Mundo, alheio aos maledicentes, parasitas e
canalhas de plantão. Corja que nunca fez nada de útil pelo desenvolvimento do
futebol brasileiro. Enfim, enquanto os patifes ladram, Marin dedica toda
suas energias a união e valorização do nosso futebol. Não só do eixo Rio-SP,
mas do Brasil todo, apoiando clubes pequenos, geralmente sem recursos para se
manterem.
Dilma precisa
aprender a fazer política
Dilma precisa ser mais flexível. Mais política.
Mais meiga. Mesmo com os desafetos. Sobretudo se eles forem da chamada base política
do governo. Dilma precisa saber engolir sapo. Muitos deles. Até um ranário
inteiro, se for para somar esforços, pela união do time dos aliados. Dilma
precisa ser menos turrona, mais maleável. Tem vezes que a presidente marca
pontos por um lado, mas, logo a seguir, põe tudo a perder com mais declarações
desagradáveis sobre fulano ou beltrano, que acabam vazando, causando enormes
estragos. Dizer, por exemplo, que não convidou líderes para o encontro com
Michel, Henrique e Renan, para não ter que falar com Eduardo Cunha é um
disparate. Coisa de amadora. Uma colossal tolice que apenas agrada os setores
da oposição. Dilma parece que quer mesmo complicar a própria reeleição. Chamem
o Lula, urgente!
Força política de
Collor
O prestígio político do senador Fernando Collor
ficou evidente ao conseguir que a CEF patrocine o time de Alagoas, Arapiraca,
que disputa a série B do brasileirão. "Collor é nosso grande parceiro",
exclama eufórico o presidente do Arapiraca. De fato foi uma façanha bem
sucedida de Collor, porque se sabe que a CEF não costuma ou jamais patrocina
clube de futebol que não seja conhecido nacionalmente. A verdade é que a
ação positiva de Collor mexeu com os brios de políticos importantes, como o
presidente da Câmara federal, Henrique Alves, que, aliás, jogou muito bem
futebol, criado que foi nas praias cariocas. Alves anunciou que também
vai querer que a CEF patrocine clubes de futebol do Rio Grande do Norte. O
jovem Henrique tem todo o direito e também prestígio para obter êxito no seu
pleito. A propósito, no twitter, sobre o assunto, Collor afirmou: "Repercutiu
muito nosso empenho em garantir patrocínio da Caixa para o ASA. No RN,
lideranças políticas tentam seguir o exemplo".
Muricy não é
mágico
Quando Ganso saiu do Santos, começou a derrocada do
time de Vila Belmiro. Todo o time sentiu a ausência do sensacional jogador.
Inclusive Neymar, porque ambos se entendiam a mil maravilhas. Com a dupla o
Santos venceu torneios importantes. Com a venda de Neymar ao Barcelona, o time
caiu de vez. Tecnicamente não tem mais nada de novo a oferecer ao torcedor. O
Santos é, hoje, um timinho. Com a situação, o técnico Muricy pediu o boné
porque não é mágico. Muito menos tolo de ter novos problemas de saúde dirigindo
um time fraco, hoje fácil de ser goleado por adversário um pouquinho menos
ruim. Com o tempo, aguardem que Neymar fará de tudo para Ganso também ir jogar
no exterior. Enganei-me, como muitos outros, imaginando que o São Paulo
seria um ambiente ideal para Ganso mostrar seu belo futebol. Vejo que com a
mediocridade técnica imperando nos clubes brasileiros, Ganso tem mais que ir
logo também jogar na França, na Itália ou na Espanha. Se continuar por aqui,
vai acabar desaprendendo.
Trio da pesada para 2014
A pena ferina e irônica de CH ultrapassa
fronteiras. Continuo dando gargalhadas com a nota do Cláudio, "Planos
2014". Um é de Brasília, demitido por Lula, do MEC, pelo telefone. Outro
se julga o maior jurista do Universo e, o terceiro, sonha (para o eleitor
carioca é pesadelo) em disputar a Presidência, pelo PDT, com Dilma. Pobre
Brizola, que herdeiros políticos deixou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário