Justiça seja feita: durante os 8 anos como
Presidente da República, FHC não perdia um bom jogo de futebol. Sempre
foi um assíduo torcedor do Corinthians. Não perdia nem treino do seu clube de
coração. O tempo passou e FHC foi cuidar da vida. A agenda de formidáveis
palestras pelo mundo não permitia que o príncipe dos sociólogos fizesse o que
mais gosta. Ir ao Morumbi ou maracanã. Mas tem em casa guardadas com carinho
camisas autografadas por grandes jogadores. Craques como ele. Domingo FHC bateu
na mesa e decidiu: ir ao maracanã. As palestras onde ele sempre se mostra
encantado com os rumos do Brasil, que esperem. FHC chegou ao Maracanã e ficou
logo assanhado. Ser aplaudido por aquele multidão seria a glória. Vieram as
primeiras palmas. FHC esboçou um aceno, mas Aécio alertou sua excelência que as
palmas eram para os jogadores brasileiros entrando em campo para o tradicional
aquecimento. Curioso, como todo bom desportista, FHC perguntou a Aécio quem era
o Neymar. Afinal, seria fantástico conhecer finalmente um brasileiro mais
famoso do que ele. Foto com Neymar seria excelente para alavancar a candidatura
de Aécio Neves. Mesmo porque quem não amaria tirar foto com FHC? Começou o
jogo. Com o ex-presidente amuado porque não apareceu ninguém para pedir
autógrafo. FHC estranhou a presença em campo do cidadão de bermuda preta e
camisa azul. Atrasava o inicio do jogo. Aécio socorreu FHC, informando que
aquele homem com apito na boca era o árbitro. Foi a deixa para FHC cravar Aécio
com mais perguntas. Todas pertinentes. Quem era a bola. Se o uniforme do Brasil
era o amarelo ou o vermelho. Quem era o louco gritando na beira do campo o
tempo todo e, finalmente, qual era a razão daquelas duas traves, uma em cada
lado.
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