Foto mostra Valdemar Costa Neto e Ciro Nogueira dando gargalhadas. Rico ri à toa, dizia o bordão do saudoso humorista, Brandão Filho, no programa "Balança, mas não cai". Os dois notáveis da política mostram que a vida é bela. Para eles. As águias da política acham graça do desemprego e a fome batendo na porta de milhões de brasileiros; com perto de 700 mil brasileiros mortos pela covid-19; com a certeza que o Brasil jamais saberá os nomes dos deputados beneficiados com a excrescência chamada emendas do relator; a fogosa dupla exibe sorriso frouxo porque vem aí a imoral PEC dos Precatórios; Ciro e Valdemar literalmente morrem de rir bolando planos diabólicos, com Arthur Lira, outro gênio do mal, tentando diminuir poderes do Supremo Tribunal Federal; conscientes que permanecerão dando homéricas gargalhadas, porque têm Bolsonaro sob controle, dentro do guloso Centrão. Sabem que ri melhor quem ri por último. Porque nas eleições de 2022, caso Bolsonaro esteja mal das pernas, não terão nenhum pudor para se bandear para o colo do candidato que vencer a disputa. Desenho, caso Bolsonaro, Heleno, Ramos e Braga queiram.
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