quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Permanecerei na trincheira

Comigo não tem essa de espírito natalino. A vida ensinou-me a separar as flores dos espinhos. Afastando-me do lamaçal dos hipócritas, venais, poltrões, invejosos, canalhas,  omissos, medíocres, parasitas, falsos, cretinos, covardes e patifes. No lodo que carregam na alma, fazem seus banquetes e suas ceias. Fiquem distantes de mim. Em 2020 continuarei firme. Na trincheira. Venham com as armas que quiserem. Estou acostumado. Com os brios renovados para enfrentá-los. Aproveito para aplaudir, exaltar e estimular meus amigos. As pessoas que amo e admiro. Para elas, tudo. Até minhas calças. Para os ordinários, sobretudo para os arrogantes, pretensiosos e incompetentes ocupantes de cargos poderosos, nem os rigores da lei. Muito menos um milímetro da paciência e da prudência. Amo e respeito muitas pessoas. Pobres, ricas, profissionais liberais, jornalistas, gays, trans, políticos, militares, pardos, negros, desportistas. Pela decência e pelo trabalho isento que procuram fazer diariamente. Citando-as, cometeria o pecado do esquecimento. Prefiro guardá-las no fundo do coração. Com votos de venturoso 2020.

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