sexta-feira, 20 de junho de 2014

O que acontece por aí...


Criação na Seleção   

Ganso de fora, esquecido. Resolveria todos os problemas do meio-campo e do Neymar. Como não tem bom meio-campo, que lance, que toque, que faça um-dois, abrindo espaços e levando os beques adversários para trás, Neymar vem toda hora no meio buscar a bola. Não é leão. Muito menos Pelé. Até Pelé precisava de alguém para tabelar, abrir espaços. Em duas colunas Tostão reclamou-observou-alertou para a falta de meio criativo.  Nesta linha, depois do primeiro jogo, salientei para ele: boa, Tostão, mas vá em frente, coragem para afirmar-lamentar que falta Ganso na Seleção!. Creio que Felipão mexeu bem. Mas os três que entraram também fracassaram. Reitero o que escrevi depois do jogo com a Croácia: precisamos jogar muito mais, para encarar Alemanha e Argentina. Idem, observei que todos os jogos seriam pedreira para o Brasil.  Pelé afirmou ontem: não tem jogo fácil. Posso até estar cometendo um exagero, mas Felipão poderia colocar Dante de zagueiro e avançar mais para o meio-campo o esplendoroso e lúcido Tiago Silva no lugar do Paulinho. Nisso tudo é duro admitir que Hulk fez falta. Sério. A verdade tem que ser dita. Estou em boa companhia, Tostão  concorda comigo. Hulk tem uma jogada forte pelos dois lados do campo. Ali pela bandeirinha do corner. Usa da força para driblar, arrancar, fazer tabelas, passar para quem vem de trás, geralmente os laterais e, chuta forte em gol.  Volta logo, Hulk!



Viva o Andrea Pirlo
 

Foi emocionante, mesmo pela televisão, conhecer o novo estádio Vivaldo Palma Lima, o eterno Vivaldão. É feio esquecer o bem que as pessoas fazem pela coletividade e pela sua terra. Sem esse horror de Arena. Futebol é estádio. Arena é de touro e foi o nome de um partido politico que marcou época.  Mas como conheço o ser humano em geral, é possível que não exista mais nem uma placa lembrando o nome do médico e senador Vivaldo Palma Lima. Vendo aquele estádio bonito, novo e lotado, sendo palco de jogo de Copa do Mundo, Nossa Senhora, levei meu coração para bem perto de meu pai, Andréa, e de meu tio, Flaviano. Pois foi a luta e a dedicação de Flaviano que elevaram bem alto o nome do futebol do Amazonas. Não é possível que Flaviano Limongi não seja lembrado e merecidamente homenageado. Quanto ao jogo Itália e Inglaterra, evidente que o maestro italiano Pirlo encantou todo o planeta da bola e da copa. A mim sobretudo. Porque Pirlo  também é craque no nome. Chama-se Andrea. Como meu inesquecivel pai. Que saúdo e beijo em nome dos deuses do futebol.



Cadeia para os vândalos
 

É preciso que a polícia atue com mais rigor e prenda, sem dó nem piedade, pelo menos até o final da copa do mundo, vândalos e criminosos que destroem o patrimônio público  e privado. As imagens dos marginais mascarados destruindo carros de uma concessionária, em São Paulo, é um absurdo, uma covardia   e uma irresponsabilidade que não se pode mais admitir no Brasil. A audácia dessa corja de ordinários passou de todos os limites do bom senso. Não há como dialogar com facínoras que covardemente se escondem atrás de máscaras e saem quebrando tudo que encontram pela frente. As autoridades precisam mostrar firmeza e atuar com o mais severo rigor para estancar esta sórdida escalada de barbaridades que depõe contra o Brasil e os brasileiros de bem.  Soltos e impunes, além de estimulados por canalhas da mesma laia, os patifes seguramente devem achar que estão ganhando a guerra contra a policia, depois de ver a estupidez que praticaram estampadas nos jornais e nas televisões. Além de continuar rindo da nossa cara. Cadeia neles. Urgente. 


Comentário de Mauro Sérgio Fernandes ao meu texto “sou brasileiro”:


“Tô com você, Vicente Limongi Netto, e não abro. Nossa brasilidade é saudável, honesta, desabrida e tem o calor das árvores da floresta Amazônica, a força do rio-mar e a beleza das tardes de sol. Ainda bem que somos muitos e continuamos acreditando nessa miscigenação maravilhosa que frutificou em um povo forte, singelo e varonil. Povo que luta, trabalha, dança, chora e ri. Povo sábio, que elege um operário e uma mulher guerrilheira para a Presidência. E a esse povo devemos o orgulho de ter nascido em meio a tanta tropicalidade gostosa, de um Brasil lindo e trigueiro que sabe botar o rei congo no congado. Grande abraço.


Minha carta para o Ancelmo Gois: 


“Caro Ancelmo, 



parabens por fazer justiça a João Havelange e Ricardo Teixeira. Esquecidos e "mortos" pela ação sórdida, covarde e hipócrita dos patrulheiros venais, cretinos e canalhas. Corja que nunca ergueu um tijolo sequer pelo desenvolvimento do futebol. Ordinários que seguramente e merecidamente vão arder no inferno. Um belo dia a verdadeira história esportiva brasileira saberá destacar, com isenção, o trabalho positivo de Havelange e Teixeira em favor do futebol e do Brasil.



Abraços do Limongi”

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