“Merval,
Começamos juntos no Globo. final década de 60. Você no Rio, eu, na sucursal de
Brasilia. Deixei as redações, mas continuo repórter e atento aos fatos
politicos. Ao contrário de você faço questão de preservar minhas amizades, e
jamais tive a pretensão de ser dono da verdade. Tenho auto-critica. Coisa que
você não tem. Hoje, Merval, vocễ não esconde, faz questão de
ostentar, o título nojento, cretino, covarde, ressentido, torpe, asqueroso e
ordinário de principal porta-voz da patrulha tucana. Antes, vocẽ bajulava Lula, Genoino, Dirceu, etc.
Eram tuas boas fontes. Hoje, vocẽ cospe no prato que comeu. Se o
fulano não for do PSDB, pau nele. Fora do tucanado não há salvação. O professor
Merval escreveu, xingou, insultou, é tinta e pingo. As linhas e
entrelinhas das tuas colunetas são repletas de
amargura, rancor, ódio, ressentimento. Considero um absurdo, uma canalhice, um
profissional dispor, como você, de espaço precioso em jornal e televisão
importantes, para constantemente desacreditar e insultar figuras do mundo
politico. Merval, compra um espelho. Vocẽ não tem competẽncia nem para engraxar os sapatos de verdadeiros, veteranos e respeitados
colunistas politicos, como Jânio de Freitas, Carlos Chagas, Hélio Fernandes ou
Carlos Castelo Branco. Você tornou-se acadẽmico da ABL porque é do Globo. Apenas por isso. Teus livrecos, autênticos
papeluchos, não têm nenhuma importãncia para a literatura brasileira.
Francamente. Te manca, Merval. Nesta linha, não vejo nenhuma autoridade
em você, pessoal ou profissional, para
dizer que Collor montou uma farsa eleitoral como governador de Alagoas, para
seguir candidato à Presidẽncia da República. Farsa, Merval,
pena que não tenhas coragem, isenção ou grandeza para admitir, foi o
impeachment montado por patifes, da politica, da
imprensa(carapuça enorme) e do empresariado, para arrancar do cargo um valoroso
e determinado jovem politico, eleito com mais de 35 milhões de votos, e que
continua, hoje, como senador, com o mesmo espírito público e determinação,
servindo ao país e à coletividade.
Com meu desprezo,
Vicente Limongi Netto”
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