domingo, 10 de junho de 2012

O que acontece por aí...


Brasil perde sem fazer feio

Embora perdendo, a seleção brasileira evoluiu bastante. Foi o melhor jogo da seleção do Mano Menezes. Neymar e Messi jogaram muito. Messi cresce mais na comparação com Neymar quando arranca em direção ao gol adversário. Neymar faz a mesma jogada com muita velocidade. Geralmente com sucesso. A diferença é que Messi faz a mesma jogada com muito mais explosão e força muscular. Outra enorme vantagem de Messi com relação a Neymar: é canhoto. Não quero diminuir as qualidades  de Oscar, mas com o canhoto Ganso em campo o futebol de Neymar aparece mais. Ganso sabe onde encontrar Neymar e vice-versa. Ganso abre espaços para Neymar. Com Ganso jogando, Neymar não precisa recuar tanto. Meio-de-campo criativo geralmente ganha o jogo. Meio-de-campo que cochila e erra o passe ou perde a bola para o adversário que tem Messi, é fatal. Aconteceu hoje duas vezes. Ambas com o atabalhoado Sandro. Até então o Brasil mandava no jogo. Deixava os argentinos tontos.   cresceram com nossos erros. O futebol ensina que jogos duros, bem disputados, com excelente jogadores em campo, ganha quem errar menos passes. Não tenho dúvidas que Neymar segue o caminho certo. Seu destino já foi traçado pelos Deuses do futebol.  Chegará logo ao patamar de Messi e Cristiano Ronaldo.

Mino carta retruca sacripantas travestidos de franciscanos de barro

Mino Carta é profissional respeitado. Não é criança. Tem autoridade para retrucar idiotices de sacripantas fantasiados de franciscanos de barro. "Os caluniadores são, antes de mais nada, covardes", salientou Mino com precisão e firmeza no editorial "De volta ao passado". Autênticos pobres diabos. Moram no meio-fio da farsa, da mediocridade e da hipocrisia. Permito-me apenas fazer uma observação que fugiu à lembrança do Mino, quando recorda veículos da imprensa atingidos pela censura durante o período de chumbo. O jornal carioca "Tribuna da Imprensa" também sofreu o diabo nas mãos dos censores. O diretor do jornal, jornalista Hélio Fernandes(para quem não sabe, irmão mais velho de Millôr Fernandes), preferia rodar o jornal com os espaços em branco mutiliados constantemente pelos gulosos censores. Hélio dizia que era para caracterizar e enfatizar a colossal violência oficial dentro da Tribuna. Eu mesmo, guardo diversos artigos meus à época da Tribuna da Imprensa todo em branco. Apenas com meu nome. Cortavam até o título.

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