Analisei aqui, dia 29 e cravei, que Rodrigo Pacheco será reeleito, com votação expressiva, presidente do senado e do congresso nacional. Nessa linha, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que conhece o assunto melhor do que ninguém, salienta que Rodrigo Pacheco terá 55 votos, "um pouco mais ou um pouco menos". Com a autoridade de ex-ministro da justiça do governo Fernando Henrique Cardoso, presidente da Câmara Alta por 4 mandatos e pai do ministro dos Transportes, Renan Filho, Renan Calheiros acentuou, ao Correio Braziliense de terça, que Rogério Marinho, arvorado como adversário de Rodrigo Pacheco, "está ligado ao que há de pior do governo Bolsonaro, em que pese o respeito que tenho por todos os senadores eleitos". Para Calheiros, a candidatura de Marinho "é uma candidatura errada no momento errado". Sobre Bolsonaro, é de opinião que o ex-presidente precisa ser investigado. "Defendo a instalação de uma CPI, para que, a exemplo do que o judiciário e o executivo vêm fazendo, o legislativo faça sua parte". Renan defende o andamento e aprovação da reforma tributária, ainda no primeiro semestre, frisando que Lula é o primeiro presidente comprometido com ela. A seu ver, a âncora fiscal "também é uma demanda urgente. É preciso fazer essa substituição do teto de gastos por uma âncora que leve em consideração o superavit e o endividamento". Calheiros mostra-se disposto e empenhado em colaborar com as pautas do governo Lula. "Creio que o presidente Lula fez o desenho recomendável para a coalizão e que, a partir de agora, isso vai ser executado pelos partidos, pelos blocos. Sou otimista com relação às perspectivas e quero colaborar para que isso aconteça", finalizou.
terça-feira, 31 de janeiro de 2023
Renan vota em Pacheco
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