Antes dos graves acontecimentos do dia 8, em Brasília, Bolsonaro já era tido como inimigo público número 1 da República. Agora, com depoimentos e fatos investigados e devidamente apurados pelo governo, Bolsonaro volta a aparecer no noticiário como o principal responsável pelas barbáries nos prédios do Congresso, do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto. Nessa linha, o ministro do STF e presidente do Superior Tribunal Eleitoral (STE), Alexandre de Morais, divulgou nota, na noite de sexta-feira, dia 13, com declarações duras e claras contra as torpes e covardes investidas de Bolsonaro contra a democracia e contra a Constituição. Salientou que Bolsonaro estimula e incentiva "atos criminosos contra as instituições, através de seus apoiadores e seguidores". Nesse sentido, recordo trechos do artigo que escrevi nas redes sociais, no dia 16 de junho de 2020, portanto há quase 3 anos, com o título (que já poderia resumir todo o perfil de Bolsonaro): "Bolsonaro disputa com a covid-19 para ver quem ganha o troféu do vírus mais perigoso". Ou seja, sem cabotinismo, em 2020, este veterano repórter perto dos 80 anos, já antevia e alertava sobre a figura patética, sombria, desprezível e destrambelhada de Bolsonaro. Escrevi: O governo namora com um golpe faz tempo. Dependendo de Bolsonaro, o noivado já estaria formalizado e o casamento seria para ontem. Aliás, o presidente adora participar e incentivar movimentos favoráveis ao fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro está avançando o sinal nas redes sociais, ao incentivar apoiadores que extrapolem o limite da civilidade.
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