sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Emoção

A aritmética da copa emociona os mais céticos. A ansiedade e berros também alcançam os nervos dos narradores. Uma seleção pode vencer com facilidade o adversário. Mas fica na dependência da derrota de outra seleção, jogando no mesmo horário, em outro estádio. Existem casos em que a seleção precisa golear o adversário, além de torcer para determinada seleção perder o jogo. Jogadores que acabaram de vencer o jogo, usam celulares para implorar que acabe logo a partida em outro estádio. Torcedores e jogadores sofrem e choram. Voltam para casa com o sentimento da tristeza. Coração amargurado. Decepção maior para jogadores rodados, cientes que jogaram a derradeira Copa de suas carreiras. Copa do mundo é guerra de 6 jogos. Concentração total e absoluta. Vacilos são imperdoáveis e trágicos. Rezas, orações, mandingas, tambores estão no Catar. Mas não entram em campo. Não calçam chuteiras. Em campo, para se impor ao adversário, vencer o jogo, é preciso paciência, nervos de aço e técnica aprimorada. Jamais subestimar o adversário. O jogo termina quando o árbitro apita. A esperança e a alegria povoam os corações dos brasileiros. Camisas da seleção não estão mais empoeiradas, esquecidas nos armários. A corrente positiva mora na alma dos torcedores. A conquista do sonhado hexa voltou a povoar o ânimo do povo. Pena que a Fifa não promova copa do mundo todo ano. O futebol continua sendo a válvula de escape dos mais sofridos e necessitados. Bora, Brasil! 

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