O advogado italiano, Gianni Infantino, foi reeleito presidente da FIFA por mais 4 anos. Orgulhoso porque a entidade tem reserva financeira de 2 bilhões de dólares. Recordo, nessa linha, que o único presidente na história da FIFA a não pertencer a um país da Europa foi o brasileiro João Havelange. Três deles foram nascidos na Inglaterra, dois na França, um na Bélgica e um na Suíça. Havelange encontrou 500 dólares no cofre da FIFA. A sede era uma casa de dois andares, onde o secretário-geral morava. Na longa e vitoriosa gestão de Havelange, a partir de 1974, a entidade tornou-se rica, poderosa, gigante e respeitada no mundo inteiro. Havelange, que no próximo dia 8 de maio completaria 107 anos de idade, tornou o esporte mais democrático, dando voz a todos os países membros. Com Havelange, a FIFA tinha mais países filiados do que a ONU. Realizou Copas do Mundo fora do eixo Europa-America do Sul. Fez com que o futebol se tornasse a atividade que mais emprega no mundo, gerando e distribuindo riquezas. Havelange saiu da FIFA na hora certa, quando a ganância tomou conta dos valores pelos quais ele primava. Parasitas e decaídos tentaram relacionar a corrupção com a visão que Havelange teve em tornar o futebol um grande negócio. João Havelange foi um extraordinário administrador e grande figura humana. Fomos bons amigos. Tenho saudades dele. Merece ser lembrado e reverenciado como visionário que dedicou a vida ao esporte. Seus sucessores na FIFA se lambuzaram ao ver tanto dinheiro. Como presidente da então CBD, Havelange conquistou 3 copas do Mundo para o Brasil. A CBF fez bem, na gestão Ednaldo Rodrigues, inaugurando estátua de cera para o glorioso Zagalo. Falta mandar fazer, por justiça e mérito, a estátua de Havelange. Registre-se e afixe-se.
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