quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Eleições

Já ando entediado e com os pacotinhos cheios, com a avalanche de pesquisas, desmoronando em nossas cabeças, conversas fiadas e promessas mirabolantes de candidatos. Fantasiados de paladinos, se arvoram de donos de iniciativas alheias, distorcem episódios e fatos. A chatice do momento não é nova. É o tal voto útil. Na medida que a campanha vai chegando ao fim, é normal que eleitores decidam trocar de candidato, votando em quem esteja melhor colocado nas pesquisas. Abissal tolice é sair de casa para votar, gastar gasolina, ficar horas na fila, para cravar o voto em candidato sem chances de ser eleito. É optar pelo voto inútil. Nessa linha, se a proposta, que caiu do céu, for para o candidato que lidera as pesquisas ganhar as eleições no primeiro turno, ótima e alvissareira solução.  Ninguém aguenta mais o oceano de disparates, patéticos e medonhos entulhos que insistem em enfiar goela abaixo dos brasileiros. Candidatos estacionados na rabiola das pesquisas, Ciro Gomes e Simone Tebet, caem no choro e batem o pé. Reles teatrinho. Para fazer marola, ganhar tempo, tentar convencer o eleitor que a idéia é ruim e ganhar migalhas no noticiário. Sabem que já chegaram ao limite de suas forças. Morrerão abraçados na praia dos derrotados. Acreditam, sem convicção, que o mais importante foi competir. Nenhum  deles, em momento algum da campanha, ameaçou Lula e Bolsonaro. Restará a Ciro e Tebet o consolo de mais tarde merecer algum afago do candidato vencedor. Nada mais surpreende na política. 

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